A direção do Sindseps em parceria com a Associação dos Servidores da Semop (Assesp) buscou esclarecimentos sobre a utilização de mão de obra temporária contratada para exercer atividades de fiscalização. A reunião aconteceu na segunda-feira (29/09), na sede provisória da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), na BR-324.
Diante da titular da Semop, os diretores da Sindseps, Alex Mendes e Edna Maria exigiram que essa distorção seja imediatamente corrigida, pois o serviço público não pode ser utilizado para atender a interesses particulares. A denúncia feita aponta que existem trabalhadores ligados à serviços de segurança privada participando de operações de fiscalização e ordenamento para a Empresa de Turismo S/A (Saltur).
As entidades afirmam que essas atividades são inerentes aos servidores municipais lotados na Semop, contrariando assim o ordenamento municipal. Segundo o diretor do Sindseps e presidente da Assesp, Alex Mendes, a responsável pela secretaria deve alertar aos dirigentes da Saltur, que a utilização desses trabalhadores fere a legalidade. “Procedimentos de fiscalização, ordenamento, notificação e lavratura de autos de infração não podem ser feitos por essas pessoas. Não há qualquer ligação desses trabalhadores com a administração municipal. Notificaremos aos órgãos fiscalizadores e exigimos providências imediatas”, afirmou Mendes.