Diante de circunstâncias tão desfavoráveis aos trabalhadores do serviço público municipal, a diretoria do Sindseps mobilizou outras entidades representativas para a realização de um ato de protesto. A participação dos colegas da Câmara Municipal representados pela Ascam, Abasa, Assesp e dos novos concursados demonstrou o verdadeiro comprometimento com as demandas de nossa categoria.
Com a observação de medidas sanitárias e restritivas, a ação contou com significativa participação dos colegas e ampla cobertura da imprensa local, o que prova o reconhecimento social de quem faz a luta pelos servidores municipais mesmo em tempos difíceis como tem sido a pandemia. Dirigentes das entidades presentes puderam interagir de forma segura no evento que aconteceu na Praça Municipal.
As diversas pautas apontadas foram defendidas no sentido de cobrar soluções ao prefeito e mostrar à cidade que os trabalhadores do serviço público estão correndo risco de vida e prejuízos financeiros. “Mostramos aqui cerca de doze temas que são demandas reprimidas urgentes que carecem de resposta ou cumprimento. Estamos sem qualquer indício de biossegurança para trabalhar na pandemia. É uma roleta russa diária e o prefeito se mantém insensível. Sofremos revés com a reforma da previdência e ainda tem o calote dos planos de cargos”, afirmou o diretor Alex Mendes.
Para o diretor Marcelo Rocha, outro aspecto que deve ser observado é a demora para a convocação dos novos concursados. “O prefeito ainda não convocou os colegas. Existe lastro legal para isso. Para repor quadros ou garanti a quantidade necessária de servidores é urgente convocar trabalhadores que lograram êxito no concurso público e não minar os cofres públicos com a terceirização. Iniciamos essa luta pela covocação e não descansaremos até que todos estejam convocados”, disse Rocha.
Temendo a biossegurança nas praias, o diretor Pedro Barretto questionou a falta de diálogo com os colegas salva- vidas sobre o retorno dos banhistas às praias. “Sabemos que o prefeito deverá liberar o acesso às praias. Antes da pandemia não tínhamos condições de atuar no salvamento aquático. Agora com restrições sanitárias e de distância, esse trabalho fica ainda mais arriscado. Estamos mobilizados e tomaremos medidas urgentes na mobilização”, apontou Barretto.
Uma nova assembleia será realizada para continuação da mobilização.