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Assistência à saúde: Vamos para Casa do Povo nesta terça-feira (17)

censura_saudeA luta pela assistência à saúde do servidor municipal teve novos capítulos nesta segunda-feira (16). A mobilização constante do Sindseps, na Câmara de Vereadores, para acompanhamento das sessões, novamente exigiu a votação da Mensagem nº 22/13, que altera a Lei nº 050/2010,

A votação e aprovação desta matéria possibilita que sejam prosseguidos, os trâmites legais para que tenhamos nossa assistência à saúde. Seu sindicato não tem poupado esforços neste enfrentamento, para que o servidor seja vitorioso nesta questão tão sensível.

Contrariando nossos interesses, a base governista no plenário da Câmara Municipal de Salvador (CMS), a todo tempo buscou atender apenas a vontade do prefeito, não se interessando em ouvir nossos protestos, muito menos, apreciar a matéria que beneficiava a nossa categoria. Aqueles que se dizem eleitos pelo povo, agora apenas seguem aos desejos e caprichos demoníacos de sua Majestade.

Privatizaram a Estação da Lapa em uma manobra ardilosa e vulgar, onde utilizaram emendas sem nenhuma expressão, para tentar diminuir os protestos dos ambulantes, mas que por outro lado, entrega mais um bem público ao interesse empresarial. Esse é o jeito demo de governar.

Como não aceitamos que nossa luta fosse motivo de barganha, a direção do sindicato – junto com os companheiros presentes nas galerias -, aumentou o tom de nossos protestos, para exigir que o projeto de nosso interesse fosse votado na noite de ontem. Isso desagradou ao presidente da CMS, que de maneira arrogante e prepotente, exigiu que a força policial retirasse manifestantes do plenário.

Sob ameaça de prisão proferida de maneira tirana, os servidores saíram por conta própria, acompanhados pela força policial, para que a sessão prosseguisse, conforme a decisão unilateral do “novo dono” da Casa do Povo, que não atendeu nem aos apelos de experientes políticos que pediam que o projeto fosse votado.

Provocando e fazendo ser visto dessa forma, esse político inexpressivo, conseguiu amplificar a revolta dos companheiros e companheiras, ao ponto de ser alvo das críticas. De maneira ditatorial fez exercer suas prerrogativas e encerrou a sessão, satisfazendo assim, o interesse governista de não votar o projeto da nossa assistência à saúde.

A letra da canção ilustra o comportamento de quem recebeu “de presente”, a missão de conduzir os destinos de uma cidade plural. Exercendo seus podres poderes, parece que tenta nos matar de fome, raiva e sede. Pode ser até um gesto natural, para quem mudou de partido, mas teve sua trajetória forjada na servidão ao Reino demoníaco da política.

Continuaremos nossa mobilização e convocamos a categoria para estar conosco, nesta terça-feira (17), às 13h, onde permaneceremos vigilantes, mesmo que a tirania queira impedir nosso acesso à Casa do Povo, como tem sido seu desejo externado nas suas práticas. Não podemos deixar que o projeto de nossa assistência à saúde seja esquecido no lixo legislativo. Temos que fazer valer nossa força para que seja votado hoje, pois os que se dizem trabalhadores do povo, já querem entrar de férias.

Nossa voz não pode ser calada na Casa do Povo. Todos juntos para protestar e exigir a votação de nosso projeto. É a nossa vida e de nossa família que pode perder para a opressão e a tirania. Não vamos aceitar que isso aconteça.

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