Após uma espera que se transformou em frustração por conta da decisão da prefeitura em não manter a reunião agendada para a mesma data e horário da nossa Assembleia Geral, os trabalhadores e trabalhadoras presentes decidiram realizar um novo encontro, desta vez com paralisação das atividades por 24 horas. Na oportunidade, um indicativo de greve será apreciado.
Durante uma manhã chuvosa da quarta-feira (25), centenas de colegas buscavam abrigo ou permaneciam na chuva à espera do início de mais uma reunião da Mesa de Negociação. A expectativa transformou-se em revolta após mais uma negativa da gestão municipal que argumentava não ter possibilidades de atendimento naquele momento.
Questionado sobre a postura do prefeito e de seu staff, o coordenador geral do Sindseps, Marcelo Rocha foi enfático em afirmar que não existem mais condições de aceitar a forma com que a categoria tem sido negligenciada pela gestão municipal. “Temos tido um comportamento uniforme na defesa das decisões das assembleias. Nunca fomos desleais ou blefamos na Mesa de Negociação. Conduzimos nossa postura com verdade e respeito, mas o que estamos vendo é uma estratégia negocial firmada em conceitos ultrapassados de tentar abalos psicológicos ou esvaziamento de forças. Identificamos isso facilmente e reagiremos também de maneira inteligente com a nossa força de ação”, apontou Rocha.
A nova assembleia acontecerá na próxima terça-feira (1°), a partir de 08h, na frente da Semge, no Vale dos Barris. “É um chamado geral pelo nosso respeito. Não queremos transformar nossa luta em queda de braços, mas mostraremos que é mais enérgico e determinado nesse momento. O desrespeito vai ter que acabar”, finalizou o coordenador do sindicato.