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Sindseps e ASSESP cobram e servidores da SEMOP devem começar a receber pelas operações especiais

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Os servidores da Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEMOP), que estão sem trabalhar há quase três meses aos finais de semana e nas festas populares, devem começar a receber pelas operações especiais que serão executadas a partir de agora. Isso porque o Sindseps e a Associação dos Servidores da SESP (ASSESP), em reunião ontem (7) com o secretário municipal de Gestão, Alexandre Pauperio, cobraram a inclusão da Secretaria no decreto que estabelece o pagamento das operações especiais, o qual já contempla a Transalvador, a Guarda Municipal e a SUCOP. Em resposta a essa pressão do Sindicato e da Associação, o secretário garantiu que o decreto deve sair ainda esta semana.

Os servidores da SEMOP receberão pelas Operação Praia, festas populares e trabalho nos finais de semana, entre outras ocasiões consideradas especiais. Além dos tickets alimentação e vales-transportes, os motoristas devem receber R$ 10 por hora, os agentes R$ 12/h, os superintendentes I R$ 15,50/h, os superintendentes II R$ 14,75/h e os coordenadores R$ 20,50/h.

DSC_0463“Há tempos, nós, servidores da SEMOP, pleiteamos esse benefício, que já estava sendo dado à Guarda Municipal, à SUCOP e à Transalvador. Esperamos que a gestão cumpra o que prometeu ou estaremos novamente no pé dela para fazer valer o nosso direito”, garantiu o presidente da ASSESP, Alex Mendes. Segundo ele, durante a inauguração da Arena Fonte Nova, a atual gestão já tinha prometido que os funcionários da Secretaria estariam incluídos nas operações especiais, mas isso não aconteceu e eles trabalharam na Copa das Confederações e no 2 de Julho sem receber pelo caráter especial. “Além disso, a administração municipal sugeriu pagamentos em ticket alimentação para encarregados, coordenadores e chefes, e em horas extras para os fiscais no geral, mas a proposta foi rejeitada em assembleia e a categoria decidiu trabalhar somente nos dias úteis enquanto o decreto não for publicado e o pagamento pelas operações especiais assegurado. E a falta dos fiscais está prejudicando muito o serviço de fiscalização do comércio informal de Salvador”, acrescentou Mendes.

Sobre as operações especiais trabalhadas anteriormente, de acordo com o diretor do Sindseps Cristiano Andrade, o secretário Pauperio afirmou que existe uma autorização para que a SEMOP pague os servidores pelos meios legais necessários, pois o decreto não poderia prever o pagamento retroativo aos meses de junho e de julho. “Nos reuniremos também com a secretária municipal de Ordem Pública, Rosemma Maluf, para definirmos como será o pagamento dessas horas trabalhadas. Estamos muito preocupados em relação aos cargos de confiança (encarregados, superintendentes e coordenadores), que possuem dedicação exclusiva e não podem receber hora extra, mas trabalham nas operações especiais. Precisamos achar um meio legal da Secretaria pagá-los”, destacou o diretor.

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