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Sindseps continua exigindo condições coletivas de trabalho na Guarda Municipal

A entrega do porte de arma para os 96 (noventa e seis) guardas municipais de Salvador, nesta quinta-feira (30/1), representou um novo momento na segurança pública de nossa cidade.

Depois de muita luta por parte dos próprios GM’s e do Sindseps, na busca pela capacitação e certificação para uso de armas de fogo, a comemoração ainda não pode ser completa, pois resta muito a ser feito, para garantir condições coletivas e infra-estrutura necessária para todos os guerreiros e guerreiras da “Força Azul Marinho”.

Para o diretor do Sindseps, Sérgio Saturnino, não há como negar o avanço em relação ao status de trabalho da Guarda Municipal. Ele acredita que o incremento no aparato dos GM’s aumenta a sensação de segurança dos cidadãos. Apesar da sensível mudança, o sindicalista faz um alerta sobre o amparo jurídico para esses profissionais. “A cidade ganha mais segurança com a dedicação desses homens e mulheres. O patrimônio público passa a ser mais resguardado. Mesmo assim, uma pergunta é inevitável: Haverá proteção jurídica para esses trabalhadores e trabalhadoras?”, questionou Saturnino, que também é guarda municipal.

A luta pelo armamento na Guarda Municipal sempre contou com o apoio do Sindseps. Prevendo que tal situação aconteceria, principalmente, pelos investimentos pessoais dos GM’s em qualificação e manuseio de armas, bem como em certificação psicológica, o Sindicato e a Associação dos Guardas colocou à disposição dos seus filiados, serviço de assessoria jurídica, com o advogado Marcelo Duarte.

“O papel do sindicato é defender seus filiados. O Sindseps cumpre essa tarefa diariamente. Sabemos da importância do armamento para os companheiros e companheiras da Guarda Municipal. Por outro lado, não podemos esquecer das medidas protetivas para esses guerreiros e guerreiras. O apoio jurídico disponibilizado serve para proteger os trabalhadores que estarão no cumprimento de sua missão”, afirmou Saturnino.

A direção do Sindseps garante que continuará a luta por condições dignas de trabalho para a categoria. “Não nos parece suficiente, a ideia de que o armamento seja a solução para os problemas enfrentados pelos guardas municipais. Valorizar o profissional, proteger o ser humano e respeitar o servidor municipal são princípios que ainda não são adotados pela gestão. Nosso sindicato seguirá na luta, sempre na direção de novas conquistas para todos os trabalhadores e trabalhadoras”, disse o coordenador geral Bruno Carianha.

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