“Além da crise sanitária poderemos ter uma crise institucional na capital baiana. Tudo isso por conta da subserviência da Câmara Municipal em aprovar a reforma da Previdência para agradar ao prefeito em ano eleitoral. Nossos legisladores preferem descumprir decretos para aprovar matéria de interesse do Executivo, mesmo diante das restrições em vigor na cidade”, disparou o coordenador geral do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Bruno Carianha. A queixa do sindicalista é por causa da manutenção de uma audiência pública da comissão temática da Câmara Municipal de Salvador presidida pelo vereador Alexandre Aleluia (DEM).
O evento necessário para a discussão do projeto que altera regras do regime próprio de previdência municipal está agendando para a manhã desta quinta-feira (19), no auditório do Edifício Bahia Center, no centro da cidade. Mesmo com as restrições impostas pelo prefeito de Salvador e o governador da Bahia, além das recomendações das autoridades sanitárias, a Câmara Municipal tem mantido a realização de audiências públicas e sessões ordinárias nos últimos dias. A situação que coloca as vidas dos servidores da Casa Legislativa em alto grau de risco foi questionada pelo sindicato. Segundo o diretor do Sindseps, o momento é de garantir o distanciamento social e evitar aglomerações. “Temos que denunciar isso. A Câmara Municipal está expondo os servidores da Casa ao perigo desnecessário. Os vereadores se protegem para cumprir seus papéis para o Executivo e os trabalhadores padecem no risco para que eles possam cumprir o que consideram uma missão que é aprovar uma projeto que não tem relação emergencial com a situação que já estamos enfrentando. O presidente Geraldo [Júnior] tem que usar suas prerrogativas e cessar esse afã do vereador Aleluia”, apontou Carianha.
O auditório escolhido para a realização da audiência pública é considerado insalubre e de dimensões pequenas com aproximadamente 55 (cinquenta e cinco cadeiras). No caso das sessões no plenário da Câmara, além dos 43 (quarenta e três) vereadores, profissionais de imprensa da Casa e de veículos de comunicação, garçons, taquígrafos, diretor legislativo e demais assessores da Mesa Diretora tem presenças obrigatoriamente necessárias no local, perfazendo assim quantidade maior que a permitida pelos decretos e recomendações emitidas pelas autoridades.
sim e cadê o reajuste que já estava em cima da mesa do secretário . segundo ele falou no site do Bahia notícias .como podemos arcar com essas dividas se já está defasado nossos ordenados das inflação dos anos anteriores