Depois de muita insistência do Sindseps e da Associação dos Servidores da SESP (ASSESP), saiu hoje (10), no Diário Oficial do Município, o decreto que estabelece a inclusão da Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEMOP) nas operações especiais. “Essa conquista foi depois de muita luta. Estaremos sempre prontos para exigir os direitos dos trabalhadores públicos municipais, pois a nossa preocupação é com a valorização e o respeito ao servidor”, destacou o presidente da ASSESP, Alex Mendes.
Os servidores da SEMOP receberão pelas Operação Praia, festas populares e trabalho nos finais de semana, entre outras ocasiões consideradas especiais. Além dos tickets alimentação e vales-transportes, os motoristas devem receber R$ 10 por hora, os agentes R$ 12/h, os superintendentes I R$ 15,50/h, os superintendentes II R$ 14,75/h e os coordenadores R$ 20,50/h.
Depois de mais de três meses sem trabalhar, começarão a receber pelas operações especiais que serão executadas a partir de agora. Isso porque o Sindseps e a Associação dos Servidores da SESP (ASSESP), em reunião na última segunda-feira (7) com o secretário municipal de Gestão, Alexandre Pauperio, cobraram a inclusão da Secretaria no decreto que estabelece o pagamento das operações especiais, o qual já contempla a Transalvador, a Guarda Municipal e a SUCOP. “Quero parabenizar os colegas pela adesão ao movimento, que não teria o êxito necessário se todos não participassem ativamente da mobilização”, acrescentou Mendes.
Segundo o diretor do Sindseps Cristiano Andrade, o secretário Pauperio afirmou que existe uma autorização para que a SEMOP pague os servidores, pelos meios legais necessários, as operações especiais trabalhadas anteriormente, pois o decreto não poderia prever o pagamento retroativo aos meses de junho e de julho. Andrade adiantou que o Sindseps e a ASSESP se reunirão com a secretária municipal de Ordem Pública, Rosemma Maluf, para definirem como será o pagamento dessas horas trabalhadas. Para ele, a situação dos cargos de confiança (encarregados, superintendentes e coordenadores) é preocupante, pois possuem dedicação exclusiva e não podem receber hora extra, mas trabalham nas operações especiais. “Teremos que achar um meio legal da Secretaria pagá-los”, disse o diretor.