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Nossa luta é para defender direitos de quem trabalha pela cidade. Repudiamos a violência!

Em mais um dia de mobilização, os servidores municipais continuaram na luta pelos benefícios negados pela administração municipal para quem atua na “Operação Chuva 2012”. Na manhã de hoje (12), os trabalhadores mantiveram os piquetes nos órgãos que compõem essa atividade.

Apesar da movimentação ordeira e pacífica legitimada por lei, alguns indivíduos comprometidos com a função de “confiança” que ocupam, utilizaram da agressão física para tentar conter a manifestação dos trabalhadores na unidade da Sucop (antiga Sucarp), no Aqudabã.

O coordenador de Políticas Sindicais Jeferson Oliveira foi agredido ao tentar impedir que algumas pessoas rompesse o piquete montado no local. “Estávamos resguardando o veículo do nosso sindicato, e permitindo a saída de veículos particulares, observando assim, o direito de locomoção das pessoas. Infelizmente, alguma pessoas não compreendem que enquanto suas famílias estão aguardando o São João para comemorar, uma maioria de pais e mães de família aguardam receber seus benefícios atrasados de maneira severa pela administração. Nosso direito de paralisar é legítimo, pois esses mesmos que não aceitam a paralisação, são aqueles que já estão bem remunerados, e tirando o nosso sustento”, afirmou Oliveira.

Para o coordenador do Sindseps Bruno Cruz, a falta de sensibilidade da gestão municipal em atender o pleito justo dos trabalhadores demonstra a incapacidade gerencial e a falta de responsabilidade da administração para com a cidade. “Como aceitar que benefícios garantidos por lei sejam negados aos trabalhadores que estão diuturnamente protegendo a cidade das possíveis consequências danosas das chuvas que caem na capital? Negar à esses trabalhadores que possam trabalhar com dignidade para si e suas famílias é o mesmo que negar essa proteção aos cidadãos que poderão vítimas dessa negligência”, disse Cruz.

Uma nova assembleia foi convocada para esta quarta-feira (13), quando a categoria mais uma vez, fará a sua decisão soberana sobre os rumos da mobilização.

“Reafirmamos nossa posição de defesa do trabalhador do serviço público municipal,  e não aceitamos nenhuma forma de coação, ameaça ou agressão. Nosso departamento jurídico tomará as devidas providências contra aqueles que tentam pela via da força bruta, diminuir a luta do servidor municipal. Mesmo quem tentar se infiltrar em nosso movimento para insuflar trabalhador contra trabalhador terá respostas à altura dos seus atos”, declarou o coordenador geral do Sindseps, Jeiel Soares.

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