Um trabalho de comunicação mais eficiente no Poder Judiciário servirá para torná-lo “um poder diferente, sem medo da imprensa, trabalhando com transparência e contribuindo para o estabelecimento da cidadania” defendeu, nesta terça-feira (26), a vice-presidenta do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Eliana Calmon.
A ministra fez palestra para jornalistas de assessorias de comunicação social de tribunais de todo o país, reunidos em Brasília para o Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário, que terminou nesta terça-feira (26).
A ministra disse que o trabalho de comunicação social no Judiciário “não deve se destinar a promover o Poder e os magistrados, mas contribuir para a garantia dos direitos humanos e das políticas públicas, além de proteger os cidadãos dos interesses políticos e econômicos”.
Eliana Calmon defendeu também o uso de redes sociais, como Twitter e Facebook, para a difusão e o compartilhamento das informações sobre o Judiciário, ressaltando que esses canais “dão ao público a oportunidade de emitir suas opiniões”.
Para a jornalista Andrea Mesquita, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a presença do Judiciário no Facebook e no Twitter ajuda a melhorar o quadro de “carência de informações vivida pelo público, que também não as recebe de forma qualificada”. De acordo com ela, as redes sociais representam “um convívio mais atrativo com a comunicação”.
Fonte: Agência Brasil