As Centrais Sindicais CTB e Nova Central farão, nesta quarta-feira (1º), uma grande festa do Dia do Trabalhador, no bairro da Liberdade, na Praça Nelson Mandela, em frente ao Plano Inclinado, a partir das 14 horas. O ato público terá ainda shows dos grupos Batifun e Academia do Samba, além de diversas atrações.
Com o tema “Garantir Direitos e Avançar nas Conquistas”, o 1º de Maio das Centrais Sindicais irá comemorar os 70 anos da CLT. Desde que foi publicada, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) sofreu várias alterações sempre com o objetivo de permanecer como o principal instrumento para a regulamentação das relações trabalhistas.
Além da comemoração dos 70 anos da CLT, serão apresentadas bandeiras históricas de luta, como redução da jornada sem redução dos salários; fim do fator previdenciário; valorização do salário mínimo e aumento das aposentadorias; trabalho decente; igualdade de direitos e oportunidades e redução da taxa de juros.
A organização do evento este ano passou por mudanças. Problemas estruturais obrigaram que a festa deixe de ser realizada na Praça Castro Alves, como ocorreu nos últimos três anos. Mas cumprindo o compromisso assumido com a classe trabalhadora, a CTB e Nova Central se uniram para realizar um grande ato em defesa da valorização do trabalho e do trabalhador, no maior bairro negro da América Latina, a Liberdade.
De acordo com o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), na Bahia, Adilson Araújo, o 1º de Maio é um dia que a classe trabalhadora concebeu como marco histórico de sua luta e celebrar a unidade em torno de mais desenvolvimento e valorização do trabalho é essencial. “Queremos que esse seja um dia diferente na vida de cada trabalhador, que vai refletir sobre sua realidade, a atual conjuntura econômica, a luta contra a desindustrialização no país, a alta de juros, melhores salários e pela construção de um novo projeto de desenvolvimento nacional”, destacou o dirigente da CTB.
As Centrais Sindicais lembra que a iniciativa de comemorar este dia também representa um grito de alerta em defesa da produção e do emprego, contra a exploração capitalista e em defesa de direitos sociais. “O 1º de maio é a representação da luta por políticas para os jovens, idosos, aposentados. Pelo respeito rigoroso à lei que estabelece o reajuste do salário mínimo, assim como contra toda desigualdade no mercado de trabalho seja entre homens e mulheres ou a questão de raça. Dessa forma, vamos construir um sindicalismo forte, maduro, consciente e independente”, refletiu o presidente da Nova Central José Ramos.
Fonte: CTB-BA