Além do inimigo mais letal enfrentado nos últimos tempos, os agentes de saúde que diariamente atuam no combate às situações endêmicas estão tendo que suportar o descaso da gestão do Centro de Controle de Zoonoses – CCZ. A exposição aos transmissores das arboviroses está causando medo e temor nesses servidores da saúde municipal.
A falta do repelente tem sido reclamada pelos agentes de saúde e até o momento, o CCZ não providenciou o produto para proteção dos trabalhadores. Como diz o ditado “casa de ferreiro, espeto de pau” cabe adequado para ilustrar a situação, pois enquanto defendem a saúde da população e enfrentam os transmissores de doenças endêmicas estão virando alvo em locais insalubres.
Existentes em diversas variedades, os repelentes são produtos indispensáveis em ambientes domésticos e principalmente para quem atua no combate às endemias. Neste caso, em especial, se faz necessário atender especificações técnicas suficientes para garantir a devida proteção, não sendo aceitável que soluções remediadoras sejam utilizadas sob o risco de não resguardar os trabalhadores.
“Decididamente isso não pode continuar. É surreal para não dizer estúpido. Estamos combatendo endemias e perigosamente exposto aos mosquitos transmissores. Essa receita de descaso com inércia está deixando os agentes de saúde em risco. Tem colega que não recebe o produto há mais de um ano. Se faz urgente que os repelentes sejam entregues de imediato aos colegas e continuaremos exigindo que seja feito”, afirmou o diretor do Sindseps, Nildo Pereira.
E qual foi a providência que vocês tomaram porque até agora não teve mudança nenhuma