As escolhas dos grupos iniciais dentro das prioridades no grupo de profissionais de saúde para a vacinação contra a Covid-19 continuam sendo questionadas por trabalhadores que atuam diretamente – ou indiretamente – no combate à doença na capital baiana. A operacionalização tem sido alvo de críticas por parte de entidades representativas dos servidores municipais.
Segundo o diretor do Sindicato dos Servisores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Bruno Carianha, o elenco de colaboradores da Secretaria Municipal de Saúde ainda não foi imunizado em sua totalidade. De acordo com afirmação do sindicalista, alguns grupos estão sendo alijados nesta etapa. “Começamos a semana cobrando o fiel cumprimento do Plano Nacional de Imunização no que diz respeito às prioridades. Os servidores do nível central também estão aguardando a vacinação e tem direito neste momento. De forma diligente, esses colegas estão cumprindo suas obrigações nas unidades de saúde e nos postos de vacinação”, declarou Carianha.
Lembrando dos demais servidores que estão atuando nas ruas da cidade em atividades de contato com o público, o sindicalista foi enfático em apontar a necessidade de imunização desses trabalhadores. “Vi nas ruas, por exemplo, que os colegas da Semop estão atuando em altíssimo risco no ordenamento do comércio informal. Precisamos pensar nos servidores que estão atuando com atendimento presencial ao público. Isso ajudará a diminuir a circulação do vírus e garantir pleno funcionamento das atividades oferecidas pelo serviço público”, finalizou.