Respeito e dignidade são requisitos indispensáveis para a boa convivência no ambiente de trabalho. A inexistência destes indicadores prejudica a eficácia das atividades laborais.
Como a nossa ação sempre visa defender a honra do trabalhador, a diretoria do Sindseps esteve reunida em assembleia com os prestadores de serviços da Transalvador. O encontro que aconteceu na manhã desta terça-feira (04) mobilizou a categoria e a luta já rendeu frutos.
Sem nenhum tipo de entendimento por parte da gestão da autarquia, a mobilização da categoria forçou uma reunião emergencial no gabinete do órgão. O superintendente em exercício recebeu diretores do sindicato e uma comissão de trabalhadores. Vários aspectos foram abordados, principalmente, no que diz respeito ao apartheid fomentado por alguns gestores de gerências da Transalvador e representantes de entidades.
Para o diretor Helivaldo “Alemão”, a segregação não pode ser um instrumento da administração pública. “Sempre pregamos isonomia e respeito ao servidor municipal. Não aceitaremos separações que façam distinções entre pessoas na mesma função. Nossa mobilização não é pelo pano da farda ou pelo cargo no crachá. Nossa luta é por dignidade e zelo da honra desses trabalhadores que doaram parte de suas vidas para cuidar do cidadão e da nossa cidade”, disse Alemão.
Discurso semelhante foi adotado pelo diretor Everaldo Braga. Na opinião do dirigente sindical, a alta gestão da Transalvador desrespeita direitos quando permite que haja segregação entre os trabalhadores. “Essa conduta merece repúdio e nossa ação firme para fazer valer tudo que sempre foi conquistado na luta e que não deixaremos perder pela vontade maléfica de quem quer que seja. Estamos ao lado destes guerreiros e guerreiras e combateremos junto esse apartheid”, declarou Braga.
Por unanimidade, a categoria decidiu por uma nova assembleia no dia 19 de novembro, às 08h, na frente do prédio-sede da Transalvador, no Vale dos Barris. Um indicativo de paralisação deverá ser apreciado durante o ato.