Os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizaram protesto, na manhã desta quarta-feira (11), na frente do prédio-sede da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), no Comércio. Um apitaço deu o tom da manifestação, que contou com a participação de dezenas de trabalhadores e trabalhadoras.
A principal queixa dos manifestantes é a falta de condições de trabalho para a categoria. Defeitos mecânicos e falta de ambulâncias, equipamentos defasados e estruturas físicas precárias nas bases foram alguns problemas apontados. Além disso, a desvalorização salarial e o assédio moral também causam insatisfações.
A marca forte do Sindseps esteve presente na assembleia ao lado dos “Anjos do Asfalto” para garantir a eficácia da mobilização. Para o diretor da entidade, Everaldo Braga, a presença do sindicato no protesto é a primeira forma de retribuir a confiança ofertada pela categoria. “Sempre que somos convocados para lutar ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, nossa firmeza entra em campo. Os profissionais do SAMU estão sendo desrespeitados pela gestão municipal e nós vamos virar esse jogo”, afirmou Braga.
Após diversas manifestações dos presentes na assembleia, a categoria decidiu paralisar as atividades no órgão, na sexta-feira (13), por prazo determinado de 24 horas. Na quarta-feira (17), às 08h, um novo encontro será realizado, na sede do SAMU, no Pau Miúdo, desta vez, com a apreciação de um indicativo de greve.
“Paralisaremos nossas atividades na próxima sexta-feira. Na assembleia seguinte, a categoria poderá decidir uma greve por tempo indeterminado. A gestão municipal está ciente de todas essas dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores. Se não há vontade política de resolver, a culpa é da Prefeitura. Nossa missão continuará sendo feita em respeito ao cidadão”, declarou o diretor do Sindseps.