Trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) reclamam a falta de equipamentos de proteção individual (EPI’s) para atenderem as ocorrências nas ruas da cidade. Segundo o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), a situação já é considerada gravíssima por conta da possibilidade de propagação do coronavírus entre os trabalhadores e pacientes. Capas plásticas foram fornecidas e segundo os profissionais, o produto não é adequado para utilização.
“Os relatos são preocupantes e a cada dia aumentam as queixas dos colegas do SAMU e de outras unidades do serviço público municipal. Reportamos à gestão municipal sobre a falta de EPI’s e notificamos cada nova ocorrência. São trabalhadores que junto com os agentes de saúde estão na ponta do atendimento nas ruas da cidade e precisam de proteção para não se tornarem potenciais disseminadores ou vítimas do coronavírus”, disse o coordenador geral do Sindseps, Bruno Carianha.
Para Carianha, a situação tende a piorar se os EPI’s não forem entregues imediatamente e os atendimentos em saúde ficarem comprometidos. “O Município tem a responsabilidade de proteger quem está cuidando das pessoas neste momento. Se faz necessário e urgente que os equipamentos de proteção sejam disponibilizados para que a continuação dos serviços aconteçam de forma protegida”, concluiu.