Servidores municipais de Salvador realizam assembleia geral da Campanha Salarial 2015, nesta terça- feira (02), às 08h30. O ato acontece na frente do prédio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), localizado na Rua da Grécia, no Comércio.
A categoria apresentou uma pauta de reivindicações para ser discutida com a gestão municipal no último dia 30 de março. Após as primeiras reuniões, os representantes da Prefeitura não ofertaram contraproposta para pedidos como o reajuste no auxílio alimentação, realização de novos concursos públicos, pagamento do Plano de Cargos dos servidores da saúde e implantação do Piso Salarial dos agentes de saúde.
A mobilização dos trabalhadores começou com a decisão dos agentes de saúde em manter um estado de greve. A assembleia realizada na sexta-feira (29/05) pelo Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps) apontou que novas ações serão feitas no sentido de cobrar um solução para o impasse na negociação que está atrasada, visto que a data-base da categoria é firmada no mês de maio.
Para o coordenador geral da entidade, Everaldo Braga, a situação tem sido prejudicial para a categoria. O dirigente sindical afirma que mesmo com a falta de respostas da gestão municipal, os servidores municipais continuarão cobrando posicionamento do prefeito. “Queremos garantir direitos estabelecidos nos planos de cargos de 2010 e de 2014. A Prefeitura de Salvador não tem cumprido legislações aprovadas pelo Legislativo municipal e federal. Os efeitos financeiros previstos não estão sendo observados e nenhuma posição tem sido dada pelo senhor prefeito. Temos os reajustes para os profissionais da saúde e o piso salarial dos agentes de saúde que estão na Lei e estão sendo desrespeitados”, disse Braga.
“Os servidores querem o reajuste do auxílio alimentação que não permite condições dignas pelo seu valor insuficiente. Faltam condições de trabalho para os salva-vidas que protegem as praias. Os agentes de fiscalização sofrem com o preconceito da própria gestão. A Sucom tem poucos profissionais para fiscalizar construções e empreendimentos na cidade e a Guarda Municipal não está com número adequado de profissionais e com um agravante que é a falta de armamento”, denunciou o sindicalista.