Os casos de afronta à segurança pública na capital baiana tem sido recorrentes e vitimam a sociedade de maneira covarde. O medo toma conta da população e a criminalidade ousa cada dia mais com ataques à luz do dia.
Esse cenário de terror e pânico tem sido vivenciado diariamente pelos trabalhadores da Prefeitura de Salvador. Ameaças, agressões verbais e físicas consumadas, assaltos, sequestros e tentativas de homicídios são ocorrências que colocam os colegas como vítimas totalmente vulneráveis.
A omissão do prefeito e seus auxiliares aumenta o potencial lesivo das ações criminosas e a letargia em assumir responsabilidades com a segurança nos postos de trabalho transformam esses locais em alvos fáceis. Exemplo dessa combinação de terror e desdém é visto na situação ocorrida na USF Carlos Santana, no bairro do Doron. Após serem vítimas de bandidos armados, os colegas continuam expostos, além de serem obrigados e coagidos a manterem suas atividades diante das incertezas dos riscos de vida.
As promessas de ofertar segurança naquela unidade – que foram feitas pela administração municipal – não foram concretizadas e o aparato não foi garantido conforme havia sido acordado com os trabalhadores da USF Doron. Para o diretor do Sindseps, Paulo Cerqueira, a situação frágil no local causa medo aos profissionais e usuários. “Temos aqui um caso dentre tantos outros na comunidade do Doron. Se faz necessário uma ação conjunta dos poderes públicos constituídos para que a população não seja vítima indefesa da marginalidade que insiste em atuar no bairro. O prefeito não pode apenas apontar responsabilidade do governador, visto que garantir a segurança no posto de trabalho é obrigação dele. Os colegas e seus pacientes estão vulneráveis e apavorados”, afirmou Cerqueira.
Mobilização – Diante do ocorrido e da negativa da gestão municipal em solucionar o problema na USF Doron, os trabalhadores iniciaram uma mobilização para chamar atenção do prefeito para essa situação. A participação da comunidade local reforçou a movimentação e ampliou o clamor social. Na próxima segunda-feira (18), a população realizará um manifesto em solidariedade aos profissionais daquela unidade de saúde.
A diretora do Sindseps, Gil Assis, disse que a luta pela segurança vai continuar ainda mais intensa e estratégica. “O exercício de cidadania feito pelos colegas da USF Doron é um gesto de amor pelo bairro. É a proteção da vida feita de forma ampliada, pois não se pede apenas uma ilha de segurança para esses profissionais e sim, para moradores, comerciantes, enfim, para todos e todas que fazem essa comunidade. Isso é responsabilidade social na prática”, observou a sindicalista.
Na nossa unidade usf de alto de coutos no subúrbio. Ferroviário não e diferente não temos segurança todos os profissionais ficam a mexer. A nossa segurança e somente a de Deus. A unidade já foi arrombada duas vezes foi dado queixa na delegacia de periperi e até hoje nunca foi resolvido o problema.