Diante da pandemia de coronavírus e para garantir a diminuição de circulação de pessoas na tentativa de frear a proliferação do vírus, o governo do Estado ampliou as restrições de funcionamento do transporte intermunicipal na Bahia. Em decisão publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), no último sábado (04), quarenta e nove municípios terão esse serviço suspenso. Além disso, o transporte coletivo urbano na capital sofreu redução na demanda diária em torno de 76% da sua frota normal.
Confira as cidades com transporte intermunicipal proibido por decreto do governador: Salvador, Feira de Santana, Porto Seguro, Prado, Lauro de Freitas, Simões Filho, Vera Cruz, Itaparica, Itabuna, Ilhéus, Itacaré, Camaçari, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Guanambi, Vitória da Conquista, Santa Maria da Vitória, Correntina, Entre Rios, Jequié, Brumado, Conceição do Jacuípe, Juazeiro, Teixeira de Freitas, Nova Soure, São Domingos, Canarana, Ipiaú, Itagibá, Itamaraju, Itororó, Pojuca, Dias D’Ávila, Alagoinhas, Barra, Candeias, Coaraci, Itajuípe, Medeiros Neto, Santa Cruz Cabrália, Barra do Rocha, Eunápolis, Belmonte, Conde, Uruçuca, Itapetinga, Conceição do Coité e Utinga.
Além da probição para o transporte por ônibus nas rodovias, o sistema de ferry boat também terá restrições a partir desta segunda-feira (06). A medida determina que as embarcações reduzam em 50% sua capacidade para passageiros e veículos nos terminais de Salvador, Bom Despacho e Vera Cruz.
Se por um lado, a decisão contribui para diminuição da proliferação do coronavírus, a falta de transporte impede o translado de servidores municipais de Salvador que moram em outras cidades. O coordenador geral do Sindseps comentou o problema e cobrou soluções por parte da gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “Vários colegas estão impossibilitados de vir para Salvador ou retornarem para suas casas após as jornadas de trabalho. Além disso, a frota está com apenas vinte e cinco por cento do normal em Salvador. Essa situação tem sido apontada por vários trabalhadores desde o início das restrições. Estamos em um momento, onde tudo tem urgência nas decisões. Não se pode apenas acenar que a responsabilidade é única do servidor neste momento. Temos que encontrar soluções de maneira coordenada e por meio de uma atitude coletiva. Até mesmo, o governador e o prefeito tomam decisões apoiada em aconselhamentos e sugestões. Não se pode considerar tudo de maneira unilateral”, observou Carianha.