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A tarde desta quarta-feira (15) foi movimentada na frente do prédio anexo da Câmara Municipal de Salvador (CMS). A parceria da marca forte do Sindseps com a independência e autonomia da Nova Ascam (Associação dos Servidores da Câmara Municipal de Salvador) mobilizou trabalhadores e trabalhadoras da Casa do Povo, além de vereadores que ofertaram apoio ao movimento.
As reivindicações da categoria foram apresentadas para conhecimento dos demais assessores e funcionários da CMS. A falta de um plano de assistência à saúde, acordo para pagamento de gratificações que não foram cumpridos e defasagem salarial para os novos assessores são alguns dos itens desta pauta negada pela presidência da Casa.
O presidente da Nova Ascam, Sidelmar Castro falou sobre a luta protagonizada pelos servidores da CMS na busca pelos direitos negados pelo presidente. “Sofremos diariamente com o assédio moral e a perseguição contra quem está mobilizado. Não estamos querendo favores ou benefícios pessoais. Queremos nossos direitos que são negados pelo atual presidente. Continuaremos mobilizados e queremos o apoio dos vereadores desta Casa do Povo, pois pretendemos melhorar as péssimas condições de trabalho na Câmara Municipal”, disse Castro.
“Como aceitar participar de uma campanha contra o câncer de mama, quando nenhum de nós temos assistência à saúde? Como prevenir e curar esta e outras doenças que acometem o servidor da Casa? O assédio moral e a perseguição estão causando danos mortais em nossos colegas. Isso tem que acabar, pois não deixaremos que acabem com nossas vidas”, finalizou o presidente da Ascam.
Reforçando a mobilização dos servidores da CMS, os dirigentes do Sindseps estiveram presente no ato promovido pela ASCAM. O 
diretor do sindicato, Bruno Carianha foi enfático em responsabilizar o presidente da Casa como principal culpado pelos prejuízos causados aos trabalhadores da Casa do Povo. “Repudiamos essa força imperial e escravocrata de tratar esses homens e mulheres honrados, que ajudam a construir o destino da cidade. Esses servidores possibilitam que os mandatos possam funcionar, que as comissões funcionem e que os projetos virem leis que beneficiem a sociedade. Quem cuida da cidade merece respeito. O dirigente maior desta Casa não pode ser considerar acima dela. Ele é responsável por toda a negação de direitos”, disse Carianha.
“Queremos deixar claro que estaremos juntos dos servidores da Câmara Municipal em todas as lutas possíveis. Agora a autonomia e independência da Ascam se junta com a marca forte do Sindseps. Bons frutos virão para o trabalhador e aqueles que se julgam superiores não serão obstáculos na direção de nossas conquistas. Estamos filiando servidores desta Casa e vamos representá-los com todas nossa capacidade de mobilização conhecida dentro e fora do plenário Cosme de Faria”, concluiu Bruno.
Estiveram presentes para apoiar a mobilização, os vereadores Moisés Rocha (PT), Sílvio Humberto (PSB), Fabíola Mansur (PSB) e Vânia Galvão (PT).
