Os servidores municipais decidiram continuar a paralisação de 24 horas iniciadas na manhã desta quarta-feira (16). A assembleia realizada na frente da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), no Vale dos Barris, mostrou que a categoria não aceita a pirraça do prefeito de Salvador.
Apesar da negativa da titular da Semge, os servidores presentes na assembleia geral não aceitaram a arrogância demonstrada pela gestora. Alegando que somente atenderia os diretores do Sindseps, no período da tarde, a nova secretária demonstrou a pouca importância aos pleitos da categoria. Dentre os reclames, os trabalhadores questionam que a gestão municipal não cumpriu o acordo da #campanhasalarial2015 na sua totalidade.
A mobilização foi mantida na frente da Semge e outro tema foi tratado pelos servidores: o farra com dinheiro público protagonizada por gestores da Guarda Civil Municipal de Salvador (GCMS). A denúncia foi feita em um programa de rádio local e tomou as redes sociais. A acusação paira sobre funcionários do alto escalão do órgão, onde foram apresentados cópias de contracheques que apontam salários fora da realidade dos guardas municipais.
Os guardas municipais permanecem mobilizados e na manhã desta quinta-feira (17), na frente do portão da Susprev, na Avenida San Martin, uma nova assembleia deve exigir o afastamento dos envolvidos na denúncias. “Vamos demonstrar nosso repúdio ao estado de caos e corrupção que tem assolado a alta gestão municipal. A todo momento estoura um escândalo envolvendo cargos comissionados indicados pelo prefeito. Os integrantes da Força Azul Marinho pedem o imediato afastamento dos denunciados para que haja isenta investigação dos fatos”, declarou o coordenador administrativo do Sindseps, Helivaldo Alcântara “Alemão”.