Começamos uma nova mobilização na última terça-feira (03) e motivados pela defesa de nossa vida pessoal e jurídica durante nosso labor, libertamos o grito de indignação e coragem contra tudo que nos incomoda na estrutura debilitada da Guarda Civil Municipal de Salvador (GCMS).
Foram 48 horas de intensos debates e acolhimento de propostas na categoria. Tudo isso, na intenção de apresentar ao secretário de Gestão, qual o real sentimento dos guardas municipais em relação ao sistema opressor e desqualificado que responde pela GCMS. Se não temos condições ideais para produzir um trabalho ainda mais eficaz, a culpa recai sobre a incompetência gerencial e ao despreparo para conduzir uma instituição de tamanha grandeza.
Ameaças de todas as naturezas não fora suficientes para calar nossa voz altiva e nem mesmo, as inconsequentes articulações políticas dos inaptos foram capazes de nos fazer recuar frente ao inimigo feroz de nossa categoria. Como uma matilha acuada, sumiram para seus esconderijos, deixando apenas rastros da covardia. A sexta-feira (06) reservava novos capítulos de uma história que nos faria avançar.
Diante de nossa resistência de honra, a alta gestão municipal se viu obrigada a negociar com a categoria, em um claro reconhecimento de que aqueles que deveriam cuidar da GCMS, não sabem fazê-lo. O prefeito municipal autorizou processos licitatórios para compra de armas de fogo e coletes balísticos, instrumentos necessários para o fiel cumprimento das nossas missões. Fruto da nossa luta incessante.
O texto equivocado da Mensagem do Executivo 01/15 que cria o Regime Disciplinar da GCMS será rediscutido, de forma a atender aos interesses da categoria e do município. Não poderíamos aceitar que a escravidão com requintes militares pudesse ser regulamentada. Quem assim desejou, sofre a decepção de ver seu intento nefasto ser destruído pela força mobilizadora dos guardas municipais junto com o Sindseps.
A perseguição será alvo de acompanhamento por parte da Secretaria de Gestão, onde os abusos serão notificados diretamente ao titular da pasta, para providências cabíveis dentro do que estabelece a Lei 01/91, a qual consideramos como nosso ordenamento enquanto servidores municipais. O nosso sindicato continuará sendo parceiro leal para ajudar os guardas municipais a combaterem essa prática nociva dentro da instituição. Medidas judiciais também poderão ser tomadas para acabar com esse mal que deixa danos insuperáveis.
Termina uma batalha, onde nos consideramos vencedores. Recomeça um novo enfrentamento na direção de consolidar essas conquistas que ainda estão no papel. Não nos acomodaremos, pois o inimigo não descansará para tentar consolidar sua estupidez. Continuamos mobilizados e não colocaremos nossas vidas em risco para acalmar opressores, pois trabalhamos para a cidade e temos que observar um ordenamento jurídico, principalmente no que diz respeito ao uso de armas de fogo.
A Família Azul Marinho volta ao entendimento que não existem diferenciações, todos somos guardas municipais e assim devemos consolidar esse sentimento para conseguir triunfos. A união demonstrada nesta semana é a prova de que juntos não seremos derrotados. Permaneceremos na luta e atentos para não sermos atingidos pela covardia e a mentira.
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