Os guardas municipais de Salvador vão se reunir em assembleia na próxima terça-feira (09), 8h, no pátio da sede do órgão, na Avenida San Martin. A pauta refere-se às principais demandas reprimidas da categoria e que ainda não foram solucionadas pela Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção a Violência (Susprev).
Os trabalhadores questionam os critérios para participação em operações especiais. Segundo uma portaria (Nº. 01/2014) emitida pelo gabinete do superintendente Peterson Portinho, somente quem possui armas de fogo poderá compor as equipes. O conflito na situação ocorre pelo fato de que a instituição não forneceu armamento aos guardas. Somente seis armas fazem parte do tímido arsenal, sendo do modelo escopeta calibre 12.
Outras situações integram o rol de insatisfações dos guardas municipais, como, por exemplo, o pagamento de jornadas extraordinárias trabalhadas no aniversário da cidade e na Operação Chuva. Os trabalhadores querem também iniciar as discussões relacionadas às operações especiais no Réveillon e no Carnaval 2015.
A negativa da gestão da Susprev em manter negociações e apresentar soluções para a pauta apresentada pode resultar em uma paralisação no órgão. Este indicativo deve ser apreciado na assembleia desta terça-feira.