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Caiu a máscara: silêncio e omissão diante da irresponsabilidade de auxiliares do prefeito de Salvador.

O combate à pandemia tem sido a mais árdua missão dos servidores municipais de Salvador. Sabedores que somos da jornada extenuante protagonizada por trabalhadores de todas as categorias diante do invisível vírus mortal, nosso papel de zelar pela vida e dar exemplo tem sido feito diariamente em qualquer circunstância.

Respeitamos a vida e diferente dos negacionistas, lutaremos bravamente para salvar o cidadão soteropolitano e cuidar da cidade. Isso é nosso compromisso profissional e de honra pessoal. Quem é servidor público ou tem familiares atuando neste segmento sabe da árdua tarefa diária que enfrentamos e quão dolorosos tem sido esses momentos juntos aos leitos ou na dispersão de aglomerações.

Ainda temos colegas sem tomar nem mesmo a primeira dose da vacina contra o coronavírus e mesmo assim, firmes no enfrentamento da doença nas ruas da cidade. O Sindseps tem sido leal parceiro dessas mulheres e homens de coragem para conseguir que todos sejam imunizados com as doses necessárias para diminuir os perigos letais. Mas, esse destemor não se confunde com falta de precaução ou negacionismo. É comprometimento puro com a responsabilidade social.

Todo esse esforço e determinação contrastam com as condutas de gestores públicos e políticos. As cenas dantescas e constrangedoras onde se via, o subprefeito da Barra/Pituba, Zilton Kruger e do superintendente de Segurança Urbana e Prevenção à Violência, Maurício Lima, ambos auxiliares próximos do prefeito e responsáveis diretos pelo cumprimento das medidas restritivas, junto com uma vereadora, deliberada e irresponsavelmente praticando atividades físicas em grupo e o pior, sem máscaras de proteção é para envergonhar a cidade inteira.

O universo da rede social é campo fértil para atitudes irresponsáveis e danosas. Por outro lado, desculpas esfarrapadas após cada lambança pipocam como se fossem suficientes para apagar as consequências danosas de seus atos controversos e por muitas vezes, repugnantes ou perversos. Além disso, a complacência do prefeito de Salvador e o silêncio ensurdecedor de quem critica protestos em favor da vacina incomodam quem luta bravamente para diminuir a circulação do vírus na cidade.

Nomes seriam necessários se estivéssemos abordando sobre pessoas que praticaram ações de repercussão positiva no combate ao coronavírus. Os cargos ocupados pelos apadrinhados políticos não merecem estar ocupados por descumpridores daquilo que deveriam fiscalizar. O prefeito da cidade peca não por não ter crucificado seus auxiliares com as devidas exonerações, mas por permitir que um simples pedido de desculpas de um e a blindagem de outro bastassem para dissipar o péssimo exemplo dado por eles.

Diante da constrangedora – repetimos – constrangedora cena envolvendo o diretor de prevenção responsável pela Guarda Municipal de Salvador e portanto, pelo cumprimento das medidas restritivas de combate à pandemia, demonstramos nosso total repúdio ao gesto irresponsável do mesmo e da passividade do prefeito em blindar seu subordinado em clara e manifesta concordância. Preferiu o gestor municipal colocar um auxiliar de menor apelo para pedir desculpas em nome de sua gestão. Enquanto isso, aqueles que repudiam manifestações verdadeiramente legítimas em nome da vida permanecem emudecidos propositalmente assim como fazem em relação aos atos negacionistas pela cidade.

Diretoria do Sindseps

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