A vacinação contra Covid-19 corre o risco de não acontecer em Salvador e os equipamentos públicos ficarão sem a fiscalização da Guarda Civil Municipal (GCM). Isso porque o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) alerta para a paralisação prevista para o próximo dia 1º de setembro. O motivo da mobilização é em virtude das reivindicações da GCM da capital baiana, que segundo seus representantes do sindicato a Prefeitura Municipal de Salvador (PMS) não tem demonstrado interesse em atender os pleitos apresentados.
A versão da PMS é que a Secretaria Municipal de Gestão tem mantido diálogo constante com os guardas municipais, especialmente, para a implantação do plano de cargos e vencimentos, mas essa informação é negada pelos profissionais que alegam que a paralisação será algo inevitável. O Sindseps informa que ocorrerão outras Assembleias Setoriais e que nestas datas os guardas civis municipais não trabalharão, a exemplo do ocorrido no último dia 25 quando não houve expediente durante a mobilização dos servidores.
A gestão do prefeito de Salvador, Bruno Reis, terá que contornar essa herança maldita do seu antecessor, o ex-prefeito ACM Neto. A GCM está insatisfeita com a falta de atenção da administração municipal com a categoria. Os principais pontos de descontentamento são os cinco anos de descumprimento da Lei Federal Nº 13.022/2014, o Plano de Carreira dos profissionais e a convocação dos aprovados no último concurso.
O Sindseps ressalta que todos os órgãos oficiais envolvidos no referido contexto já foram notificados por meio de ofício antecipadamente. A instituição destaca que o tratamento dado pela gestão Bruno Reis tem sido desrespeitoso e que isso conduzirá para uma mobilização muito maior e com grande comprometimento das atividades desenvolvidas. O sindicato considera a falta de diálogo e avanços efetivos nas pautas apresentadas junto a PMS um desgaste constante entre a GCM e a atual gestão da Prefeitura de Salvador.