Os agentes de salvamento aquático voltaram às ruas para exigir respeito e dignidade para a categoria. Na manhã deste feriado de 1º de maio, a orla marítima sentiu novamente a força dos anjos do mar.
Conscientes da importância de oferecer bons serviços à população soteropolitana, esses profissionais estiveram reunidos na sede da Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar), para reafirmar a pauta de reivindicações dos profissionais do órgão.
A exigência de melhores rendimentos no Plano de Cargos e Vencimentos (PCV) move a mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras da Salvamar. Segundo o diretor do Sindseps, Pedro Barretto, a categoria precisa de valorização profissional e condições de trabalho apuradas para o salvamento aquático. “Os salva-vidas precisam de equipamentos individuais renovados e em quantidade suficiente para todo o contingente. Além disso, a gestão parece não reconhecer o papel social da nossa profissão. Isso tem que ficar bem claro para a sociedade. A Prefeitura de Salvador não quer a defesa da vida na praia”, declarou Barretto.
Para o diretor Bruno Carianha, a mobilização dos servidores continua firme e não deve cessar antes que a gestão possa apresentar resultados práticos em relação a contra-proposta apresentada. ” A categoria decidiu manter a greve. Neste feriado do Dia dos Trabalhadores, a nossa maior prova de respeito da entidade para com seus filiados é a ação que estamos promovendo nesta manhã de quinta-feira. Vamos permanecer na luta pelo PCV e nada será suficiente para esfriar essa chama de luta. A greve continua”, disse Bruno.
Os servidores municipais promovem atos da mobilização de greve, na tarde de segunda-feira (05) e também na terça-feira (06), no mesmo período, na frente da Secretaria Municipal de Gestão (Semge).