Os servidores municipais de Salvador continuam em greve. A decisão foi tomada na assembleia realizada no final da manhã desta sexta-feira (1º). O ato que aconteceu na frente da Secretaria Municipal de Gestão (Semge) foi utilizado para repudiar o bloqueio dos salários dos trabalhadores ordenado pelo prefeito da cidade.
A categoria questiona ainda que a gestão municipal não cumpriu o acordo da campanha salarial de 2015 e não apresentou contraproposta para a pauta apresentada no final do mês de janeiro relacionado ao ano corrente. Dentre os itens mais importantes, os servidores pedem reajuste linear de 17% nos salários, aumento do valor do auxílio-alimentação e pagamento do piso salarial dos agentes de saúde.
Com a greve tendo sido iniciada no último dia 15 de março, a categoria apresentou proposta de negociação que envolvia o desbloqueio imediato dos salários retidos e abono dos dias de mobilização. Mesmo com a garantia a reposição das horas pelos trabalhadores, a titular da Semge rechaçou a proposta e reafirmou a que a gestão mantém o corte do ponto e a consequente retenção dos vencimentos. A decisão unilateral do prefeito confirmada pela secretária da Semge não foi aceita pelos servidores presentes na assembleia e a greve foi mantida com forma de força a prefeitura a retomar as conversas no sentido de estabelecer a normalidade.
Decididos em realizar novos atos, os servidores realizam nova assembleia, desta vez, na frente da Câmara Municipal, na próxima terça-feira (05), às 08h. Neste sábado, às 07h, a categoria protesta na orla marítima. A ação acontece na frente da sede da Salvamar, em Patamares.