Os guardas municipais paralisaram suas atividades nesta terça-feira (09). A decisão tomada em assembleia realizada na sede da Guarda Civil Municipal de Salvador (GCMS) foi motivada pela falta de diálogo por parte da gestão do órgão.
Demandas reprimidas ainda encontram sem nenhum encaminhamento para serem solucionadas. A categoria reclama pagamento de operações especiais, liberação do porte de arma, entrega do armamento e a possibilidade de permuta entre os profissionais. Todas as reivindicações não tem tido qualquer sinalização por parte da Prefeitura Municipal.
A negativa da gestão em reabrir canais de negociação tem intrigado a todos. A clara tentativa de desmobilizar a categoria não encontra ressonância na corporação. “Estamos empenhados em mostrar o descaso que este grupo que compõe a gestão na Susprev protagoniza contra os guardas municipais. A tropa está sofrendo horrores com a irresponsabilidade e a incapacidade gerencial neste órgão. Não vamos admitir que isso continue. O sadismo não pode prevalecer em detrimento da dignidade destes homens e mulheres de honra”, declarou o diretor do Sindseps, Bruno Carianha.
A mobilização de advertência surtiu efeitos e a gestão da Susprev resolveu atender aos representantes da categoria. Uma reunião nesta quarta-feira (10) pode trazer novos rumos na solução da pauta apresentada. A produção deste encontro será informada aos guardas municipais em assembleia, na próxima quinta-feira (11), no pátio do órgão, na Avenida San Martin.
“Vamos nos reagrupar e lutar unidos no propósito de resgatar a Família Azul Marinho. Temos que tirar nossos irmãos e irmãs de farda das mãos dos inaptos. Esse sentimento tem que ser coletivo e não pode parar. Não devemos temer ameaças e perseguições, pois somos guerreiros e guerreiras e nossas vidas não serão corrompidas por estes incompetentes. Eles nunca passarão por cima de nossas conquistas”, finalizou Carianha.