O cidadão soteropolitano tem sido atingido pelas falácias publicitárias da atual gestão municipal. O governo que mostra seus “feitos” na propaganda continua escondendo a real face da incompetência administrativa em vários órgãos.
A demonstração de descaso com o dinheiro público e irresponsabilidade gerencial que acontece na Guarda Civil Municipal de Salvador (GCMS) é um dos péssimos exemplos a serem apresentados. A corporação que deveria ofertar segurança para os contribuintes está sendo sucateada pela incapacidade de seus gestores. Tudo isso com a “benção” do prefeito da cidade, que permite que uma estrutura da máquina pública seja precarizada.
As redes sociais tem sido um palco de imagens negativas produzidas pela falta de organização, métodos e planejamento operacional na GCMS. As viaturas – um dos principais instrumentos da atividade de segurança – aparecem sempre sendo rebocadas ao pátio do órgão. Os motivos são vários: falhas mecânicas, panes elétricas, falta de combustível e um sistema de bloqueio por GPS que está imobilizando os veículos de maneira aleatória.
Somente nesta semana, duas ocorrências foram prejudicadas e os profissionais ficaram à pé e sem viaturas. O primeiro caso foi na Estação Pirajá e nesta sexta-feira (05), a situação foi nos Barris.
Essas situações vexatórias estão colocando os guardas municipais em risco de vida durante o patrulhamento e em operações. Os veículos tem seu funcionamento bloqueado em vários pontos da cidade. Os profissionais ficam acuados em áreas perigosas e sem possibilidades de deslocamento. Isso sem contar com a falta de armamentos para um possível enfrentamento que porventura possa ocorrer, principalmente, por conta da falácia dita pelo prefeito que afirma que os guerreiros e guerreiras já estão armados.
As dúvidas antes voltadas somente ao mau funcionamento de equipamentos e a falta de manutenção preventiva, agora podem ser acrescidas de outros questionamentos sobre possibilidades de que essa precarização da GCMS seja intencional e provocada para arranhar a imagem da Família “Azul-Marinho”.
A marca forte do Sindseps já buscou respostas junto à alta chefia da Susprev e não sossegará enquanto respostas convincentes não forem apresentadas. A entidade recomenda aos condutores – que são mais penalizados por não receber para tal função – para que não ativem as viaturas para patrulhamento e operações. O risco para as guarnições está sendo incalculável e enquanto não houverem garantias de bom funcionamento dos equipamentos, os guerreiros e guerreiras não podem apostar suas vidas por conta da incompetência gerencial na GCMS “patrocinada” pelo prefeito da cidade.
As falácias do prefeito da cidade e de seus apoiadores não se sustentarão com o nome de nossa corporação. A diretoria do Sindseps está empenhada em defender a categoria daqueles que estão destruindo a imagem de uma família honrada, a Família Azul-Marinho.