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Lutando contra a perseguição do prefeito aos profissionais de Enfermagem em Salvador

foto: Jeremias SilvaFazer a luta na defesa de direitos é condição inerente aos sindicatos e lideranças sociais. Essa ação não se faz com fraqueza e hesitação. Coragem e determinação são características essenciais para seguir buscando alcançar objetivos de interesses coletivos.

Combater o assédio moral e a perseguição é uma bandeira empunhada em toda a história viva do nosso sindicato. Nunca fugimos dessa missão, pois temos a certeza de estar defendendo milhares de homens e mulheres em nossa cidade.

Enquanto o mundo enxergava a bola nos gramados da Copa no Brasil, nossa mobilização se fez forte para garantir um atendimento digno nas unidades de urgências e emergências médicas. Estivemos ao lado de  guerreiros e guerreiras manifestaram suas vontades de exigir estrutura adequada e o reconhecimento devido aos profissionais de Enfermagem. Uma profissão de fé que salva vidas e que está sendo massacrada pela malvadeza e pela tirania protagonizada pelo prefeito e seus auxiliares, notadamente na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Nosso repúdio é motivado pela tentativa arrogante de intimidar os trabalhadores que estiveram na mobilização. A orquestração da gestão municipal pretende esvaziar a clara unidade da categoria, que tem se mantido firme na luta. Se para o prefeito e seu grupo falta respeito aos profissionais, por nosso lado está sobrando vontade de continuar defendendo quem se dedica diariamente pela saúde pública municipal.

Não aceitaremos nenhuma forma de intimidação aos profissionais da Enfermagem. A diretoria do Sindseps sempre permaneceu atenta a cada passo nesta luta. Toda nossa movimentação foi ordeira e atendeu a todos os requisitos previstos na legislação trabalhista. Sempre reafirmamos que não houve qualquer prejuízo aos usuários dos serviços de saúde, pois temos compromisso com a cidadania. Portanto, não há nenhuma motivação para que essa ação danosa seja feita pela administração municipal. Nosso entendimento é de que existe apenas, a vontade sádica de perseguir os trabalhadores e trabalhadoras. Isso não aceitaremos sob qualquer circunstância.

Continuaremos mantendo nosso posicionamento de defender os trabalhadores em qualquer instância administrativa ou jurídica, pois somos leais a quem faz a luta e não reconhecemos palavras como “fracasso” ou “desistir”.

Everaldo Braga é profissional de Enfermagem e diretor do Sindseps

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