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Diretoria do Sindseps exige transparência no pagamento do Copes na Guarda Municipal

gepam
Diretores do Sindseps estiveram no Ministério Público para analisar documentação enviada pela gestão

A marca forte do Sindseps está firme no combate ao mau uso do dinheiro público. O suor do contribuinte não pode ser instrumento de barganha ou apoderamento de grupos ou indivíduos. A trincheira da Guarda Civil Municipal de Salvador (GCMS) tem bravos guerreiros e valorosas guerreiras que pediram a ação da nossa entidade para acabar com o que ficou conhecido como “Farra do Copes”.

O pagamento de operações especiais que são devidas aos trabalhadores e trabalhadoras que devidamente participaram de jornada excepcional, ultimamente tem servido aos propósitos de dominação e fragmentação da corporação. Essa prática danosa que estamos combatendo não vai se perpetuar na GCMS.

Esse sentimento afirmativo ficou ainda mais forte depois da visita feita pelos diretores Bruno Carianha e Everaldo Braga ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP/BA). Os dois dirigentes estiveram atendendo a convite do promotor Adriano Assis, responsável pelo Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público  e da Moralidade Administrativa (GEPAM). Na pauta, a “Farra do Copes”.

O promotor solicitou mais informações para acrescentar com a investigação já em curso. Os documentos apresentados pela gestão do órgão não foram suficientes para atestar a devida aplicação dos recursos. Limitando-se a apresentar algumas ordem de serviços e textos do Diário Oficial, a alta chefia da GCMS não apresentou escalas de serviço convencional e especial, valores pagos nas operações, recursos aplicados, além de argumentos técnicos que justificassem as operações especiais e o empreendimento do efetivo extraordinário.

Requer ainda o despacho, que a administração cumpra o que exige a Lei de Acesso à Informação, pois fica evidenciado nos documentos enviados ao MP/BA, que muito ainda há de ser apresentado pela gestão da GCMS para que se a situação fique esclarecida.

ArquivoPara o diretor Everaldo Braga, a forma com que a gestão da Guarda Municipal respondeu ao Ministério Público mostra que há muito a ser investigado. Na opinião do dirigente sindical, o volume de operações especiais pagas e o espaço de tempo em que já acontecem devem ser esclarecidos para a sociedade. “O que vimos na visita ao Gepam foram algumas cópias do Diário Oficial e duas ou três ordens de serviços com nomes de servidores. Isso não basta para terminar as dúvidas sobre o que estão chamando de ‘farra do Copes’. Ao contrário do que pensa quem enviou essas dez folhas de papel, os questionamentos apontam que muito mais deverá ser mostrado sob pena de confissão de erros”, declarou Braga.

“Essa missão de transparência será continuada pelo nosso sindicato. Queremos respeito aos guardas municipais e lisura e honestidade no uso do dinheiro público. Se porventura a investigação apontar culpados, vamos exigir a punição dentro do que prega a Lei do Serviço Público e o Código Penal. Somente assim, a corporação Guarda Civil Municipal poderá reforçar ainda mais a imagem positiva construida por aqueles que  honram o nome da corporação e a cor da farda da Família Azul Marinh0”, concluiu Everaldo Braga.

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