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Contra intransigência e arrogância de uma gestão insuficiente para o servidor

Suspender a Mesa de Negociação é abandonar o servidor
Suspender a Mesa de Negociação é abandonar o servidor

Intransigência e arrogância. Estas são palavras que se assemelham e machucam pela ação amarga de quem as pratica. Ter essas características nos seus traços de personalidade, não possibilita construir laços de interação e respeito com o próximo. Isso decepciona quem precisa dialogar, mas tem censurada a sua intenção, por atitudes egoístas.

Desrespeito e autoritarismo são dois substantivos que se combinam, pois andam juntos na ação de afrontar o exercício democrático. Isso posto, como considerar a atitude da Secretaria Municipal de Gestão, em interromper de maneira unilateral e egocêntrica, uma reunião da Mesa de Negociação formada para discutir o modelo de assistência médica do servidor municipal e o Plano de Cargos e Vencimentos (PCV)?

O Plano de Cargos e Vencimentos é a nossa bandeira de luta permanente e isso tem incomodado aqueles que insistem em desqualificar a luta honesta do trabalhador. Buscam manobras perigosas esvaziar nossa ação. Usam mecanismos para sufocar nossa trincheira resistente.

Servindo também como lição de casa, definiremos “Mesa de Negociação”: fórum de debates e apresentação de propostas, para definição de um objetivo em comum entre gestão e servidores, administrando conflitos porventura existentes e demandas decorrentes das relações funcionais no serviço público.

Qual será o trecho que não foi aprendido ou compreendido pela gestão? Qual a parte que diz que decisões podem ser tomadas ao humor ou prazer de alguém?

A atitude antidemocrática da gestão, em negar o direito dos trabalhadores de propor sugestões que beneficiem a categoria, não corresponde ao nome do partido que o titular da pasta insiste em dizer. Realmente, não enxergamos nenhuma novidade nisso, pois compreendemos a mesma forma cruel e tirana de governar, que maltratou o servidor público entre 1996 – 2004.

Nossa assistência à saúde não será feita da forma arbitrária, como vem sido tentado. Reagiremos à altura a afronta que foi feita ao trabalhador e a sua família. Somos guardiões da cidadania e dos cofres públicos. Somos servidores municipais de Salvador.

Aos estrangeiros que ousam querer nos dominar, diremos: “Com tiranos não combinam, brasileiros corações”. Mostraremos como a verdadeira força do trabalhador enfrentará a opressão e a tirania. Queremos nossa assistência à saúde de maneira digna, pois não suportamos mais o sofrimento imposto pelo descaso e o abandono ofertado pela gestão aos seus cidadãos, esses sim, filhos dessa cidade.

Não seremos dominados por ridículos ditadores, pois nossa democracia se consolida, a cada dia dos últimos 25 anos, em que foi promulgada a nossa Constituição. Nossa luta não vai parar! Não nos encantaremos com a música traiçoeira, que muitos não resistiram, entregando o servidor municipal para que fosse “abatido” pela gestão. Isso não é representatividade. É engano, engodo, golpe, sujeira, traição com a categoria.

Temos a honra da história vencedora do Sindseps, valorizamos essa luta em nome do servidor municipal, não seremos conhecidos como vencidos. Junto com as entidades de base, que estão conosco nessa jornada de fé, vamos lutar para que nossa vontade possa prevalecer, e assim não haverá autoritarismo ou intimidação que resistirá à nossa força.

Diretoria Colegiada do Sindseps e Associações de Base

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