O nosso sindicato nunca praticou atos unilaterais na condução da luta em defesa do servidor municipal. A participação na Mesa Permanente de Negociação (MPN) sempre foi pautada pela transparência e pela lealdade ao trabalhador.
A alegação de que houveram 150 (cento e cinquenta) horas de entendimento entre a gestão e o sindicato não corresponde a verdade dos fatos. A nossa diretoria sempre manteve a firmeza no posicionamento de não aceitar as imposições egocêntricas do titular da Secretaria Municipal de Gestão (Semge). Afirmamos que existiram horas de embates, onde nossa atuação sempre foi pautada no sentido de garantir avanços para nossa categoria.
O portão principal da Semge fechado com cadeados é a ilustração da forma com que a gestão trata a cidadania. Com um prazer estúpido de acorrentar ideias e sufocar a liberdade, esses “senhores” tentam intimidar a mobilização de trabalhadores com a força armada do Estado.
Nossa ação sempre foi enfática em apontar distorções nas intenções da administração municipal, desde o início produção do texto do Plano de Cargos e Vencimentos (PCV). Se houvesse negociação e entendimento, alguns interesses dos servidores seriam aproveitados na redação final. Aliás, ainda nem conhecemos o texto da minuta.
A gestão afirma que está segura dos prazos do envio do PCV como mensagem do Poder Executivo para a Câmara Municipal. O prazo que está findando não contempla uma apurada análise do texto que será remetido para apreciação dos vereadores da capital baiana. As indagações são necessárias: Qual a intenção de esconder a minuta que foi fruto de intermináveis reuniões? Algo do que foi conseguido pelos trabalhadores e trabalhadoras foi retirado para favorecer aos desejos malvados da administração?
Fazer esses questionamentos pode até não ofender, mas a postura arrogante e centralizadora da gestão municipal está ofendendo a dignidade de pais e mães de famílias. Vamos continuar nosso movimento paredista, com o objetivo de conhecer o texto do PCV antes do seu envio à Câmara de Vereadores, pois não assinaremos “cheque em branco” para quem não tem responsabilidade com nossa categoria.
Vamos combater essa prática marcante do grupo político que tenta ressurgir das cinzas. Todos na assembleia nesta segunda-feira (28), às 07h, na frente da Semge, no Vale dos Barris.
Diretoria Colegiada do Sindseps