A diretoria do Sindseps faz a luta pela cidadania na capital baiana. Entender que o cidadão/contribuinte precisa de serviços de qualidade é uma atitude de respeito e compreensão do papel do servidor público.
Com o sentimento de participação e responsabilidade social, a diretoria do nosso sindicato participou de um ato em defesa da honra da médica Lua Morena, que covardemente foi vítima de racismo institucional. A mobilização da entidade e dos moradores aconteceu nesta quinta-feira (27). Estiveram presentes os diretores Everaldo Braga, Bruno Carianha, Enádio “Careca”, Pedro Barretto, Nildo Pereira, Josué Santana e Helivaldo “Alemão”.
Ameaçada com punições e outros mecanismos de assédio moral, a médica Lua Morena vem sendo perseguida pela administração municipal, pelo fato de denunciar as péssimas condições para atendimento de saúde aos moradores do Alto das Pombas. Uma falsa acusação foi montada para denegrir a servidora, entretanto, a ardilosa tentativa foi desmascarada por moradores, que saíram em defesa da profissional.
Lua Morena falou sobre a situação em que foi envolvida e lamentou que a população também foi vitimada. “Sofri um agressão, que não foi somente contra mim. Foi contra todos. O racismo institucional também se manifesta quando um serviço de saúde deve funcionar e não funciona. Quando a escola quer funcionar e também não funciona. Esta luta aqui no Alto das Pombas vai continuar”, declarou a médica.
O diretor do Sindseps, Everaldo Braga lamentou o ocorrido com a médica da rede municipal. Segundo o sindicalista, a gestão municipal desrespeita toda a comunidade negra de Salvador. “Perseguir uma profissional qualificada no exercício de seu labor é algo repugnante. No mês da mulher, uma situação vexatória como esta, que vitima a todos nós, que somos negros e negras merece nosso repúdio. Nosso sindicato estará sempre na defesa de trabalhadores e trabalhadoras assediados pela malvadeza, que agora é ponto comum nas ações desta administração”, disparou Everaldo.
“Tomaremos todas as medidas necessárias para garantir a integridade desta trabalhadora, pois não aceitaremos que situações horrendas como esta voltem a acontecer. O Sindseps sempre será o ‘porto-seguro’ para a luta contra o racismo institucional e a discriminação”, concluiu Braga.