Em reunião na tarde desta quarta-feira (15) com a gestão municipal, o Sindseps cobrou do subsecretário da Semge, Phedro Pimentel, soluções para a situação do programa Bolsa Educação em relação à margem consignada e a demora na publicação do edital do plano de saúde. “Me parece que o interesse da gestão não é beneficiar quem ganha menos e, sim, acabar de vez com esses benefícios bolsa e prejudicar o andamento do nosso plano de saúde”, afirmou o diretor do Sindseps Everaldo Braga.
Sobre a questão da margem para o Bolsa Educação, a coordenadora da Coordenadoria Central de Desenvolvimento, Desempenho e Valorização de Pessoas (CDV), Olívia Melo, esclareceu que esta é a de 70%, a mesma utilizada no programa Portal para a Universidade.
Para Braga, os pontos problemáticos são o número reduzido de escolas inscritas até o momento, o curto período para inscrição dos servidores e das instituições educacionais e a questão do desrespeito à isonomia. “Por exemplo, um casal de servidores, mesmo sendo os dois efetivos, só tem direito a uma bolsa. Cadê a isonomia de direitos? Cada um deve ter direito a uma bolsa!”, reclama.
Já o diretor Bruno Carianha cobrou a publicação urgente do edital de credenciamento dos planos de saúde, a fim de que os servidores consigam sua assistência à saúde ainda em fevereiro, como o anunciado pelo prefeito. “A direção do sindicato não aceitará, em hipótese alguma, o tendenciamento para uma única empresa de plano de saúde e se for a que já está na rádio peão (Hapvida), nós faremos greve, tudo terá que ser refeito e isto somente provará que o prefeito não quer resolver o problema da assistência a saúde dos servidores”, garantiu Carianha.