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Servidores aprovam proposta do Sindseps e associações para o Bolsa Educação e documento será levado à gestão municipal

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Os servidores aprovaram, na tarde desta terça-feira (15), em assembleia em frente à Prefeitura, o documento com as propostas para o Bolsa Educação, elaborado pelo Sindseps e associações de base durante a última reunião na sede da APLB.  Ele será entregue e discutido amanhã com a gestão municipal. Além disso, para garantir a manutenção do Bolsa Educação na forma como está atualmente estabelecido, o Sindseps impetrará um mandado de segurança.

As propostas aprovadas são: o pagamento integral das bolsas pela Prefeitura, o aumento do valor global investido no programa (que atualmente está em aproximadamente R$ 10.900.000,00), participação exclusiva dos servidores de carreira, antecipação da contemplação – antes do início do ano letivo –, ampliação do número de escolas conveniadas e o estabelecimento do teto máximo de salário para os participantes.

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“Não abriremos mão das nossas bolsas, uma conquista de mais de 40 anos! É um absurdo a gestão municipal querer retirar os benefícios e direitos do trabalhador a qualquer custo. A Prefeitura está dizendo que vai abrir mais vagas, mas sem investir um real, ou seja, quer obrigar o trabalhador que já tem a bolsa a dividi-la com outro trabalhador que vai entrar no programa. E como os servidores ganham salários muito baixos, eles não vão ter dinheiro para pagar o restante e terão que retirar seus filhos da escola. O Sindseps, junto com as associações, está denunciando esse desmando, essa perseguição com a categoria”, exclama o diretor do Sindseps Everaldo Braga.

Segundo ele, a Prefeitura quer aplicar a política de terceirização e de contratação de REDAs, sempre em detrimento da valorização do servidor público e da realização de novos concursos. “Além disso, os servidores vivem com medo, pois a todo momento são ameaçados, massacrados e pressionados por essa gestão que disse que ia trazer uma política  nova, mas que é igualzinha a do avô do prefeito ACM Neto, ditatorial, opressora e injusta. Mas nós não devemos nada a eles e precisamos lutar pela manutenção e conquista dos nossos direitos. Para isso, a categoria tem que comparecer fortemente nas assembleias e expandir as discussões. Só com muita pressão e luta, conseguiremos vencer essa tirania”, acrescentou Braga.

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