O Sindseps e associações parceiras participaram nesta segunda-feira (7) de uma reunião com o secretário municipal de Gestão, Alexandre Pauperio, para pedir urgência na abertura de licitação/ credenciamento para a implantação do plano de saúde da categoria. “Os servidores municipais já não aguentam mais tanta enrolação! Estamos falando de uma questão crucial para o ser humano: a sua saúde. Estamos nesta luta desde 2010 e precisamos que a gestão municipal bote em prática tudo o que já foi aprovado e está na Lei 050”, protestou o diretor do Sindseps Everaldo Braga.
Foi apresentado um modelo de licitação que não contará com preço unificado e terá valores fixados de acordo com a faixa etária e remuneração do servidor e com a contribuição por parte do trabalhador adequada à esses fatores. Segundo estudo, se todos os servidores aderirem, serão 39 mil vidas contempladas, sendo 33% com 48 anos ou mais. E, em uma projeção, as faixas podem variar de R$ 128 a R$ 512.
O diretor do Sindseps Bruno Carianha mostrou insatisfação com a opção de licitação por pregão eletrônico e pelo fato dessa proposta não permitir ao servidor o direito de escolha do melhor plano e propôs a modalidade de licitação que consta na Lei 050 e já foi discutida há anos atrás: o credenciamento, que permite a oferta de mais de um plano, o que, segundo ele, é muito mais democrático e seguro.
“O prefeito está demorando para chamar o credenciamento de propósito, a fim de que as empresas não participem e eles possam partir para o pregão eletrônico. Não aceitamos essas manobras do secretário Pauperio e queremos nosso credenciamento pra ontem, pois não aguentamos mais essa novela!”, esbravejou Carianha.
A gestão municipal terá até 48h para analisar a minuta da Lei 050 e responderá se acatará a possibilidade do credenciamento ou se será feita licitação do plano de saúde. A partir daí, o Sindicato e as entidades de base analisarão a decisão e se reunirão novamente com Pauperio até a próxima sexta-feira (11).