Os salva vidas que fazem parte do Salvamar Bahia prometem fazer um protesto amanhã (17), a partir das 8h30, e fechar uma das principais vias da cidade, a orla. Eles, que retomaram a greve desde a última segunda-feira (10) junto com outras categorias do funcionalismo público municipal, caminharão de Patamares até o Aeroclube, área de intensa movimentação de veículos.
Os salva vidas reivindicam à Prefeitura o aumento do salário base, que hoje é de R$ 580 (menor que o salário mínimo); a implantação de assistência à saúde e de um plano de cargos; a aquisição de veículos e equipamentos para salvamento e proteção; a reforma da sede do Salvamar e dos mirantes da cidade; a construção de um centro esportivo para treinamento físico; a realização de concurso público para a entrada de, pelo menos, mais 200 salva vidas, entre outras demandas.
Segundo o presidente interino da Associação Baiana de Salvamento Aquático (Abasa), Pedro Barretto, os salva vidas amam seu trabalho e é isso que os mantém na profissão, mas “a situação está insustentável”. “Até a Prefeitura atender as nossas reivindicações, nós vamos permanecer parados, em greve, e protestaremos sempre, a fim de chamar a atenção da gestão municipal e da sociedade, para que conheçam o nosso sofrimento. Nós queríamos estar na praia agora, salvando os banhistas, mas tivemos que apelar pela paralisação para tentarmos uma solução para a nossa total falta de estrutura e de condições de trabalho”, relata Barreto.
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