O Piso Salarial da Enfermagem e a sua devida aplicação nas redes pública, priva e filantrópica foi o tema de uma reunião realizada na manhã desta sexta-feira (07), na Superintendência Regional do Trabalho da Bahia (SRT/BA).
Os representantes sindicais e de outras entidades representativas do profissionais da Enfermagem – ABEN, SEEB, SINDSEPS, SINTEFEN – foram recebidos pela Superintendente Regional do Trabalho, Fátima Freire. O SINDSEPS foi representado pelo Diretor Everaldo Braga e a Conselheira fiscal, Natale Souza, além de Ricardo Nogueira (integrante da comissão criada pelos servidores municipais de Salvador), que apontaram as especificidades em relação aos trabalhadores/trabalhadoras que atuam no serviço público da capital baiana.
Durante o encontro, várias abordagens seguiram na direção da constitucionalidade do lastro legal sobre a questão; a necessidade da luta dos profissionais junto com as entidades sindicais; a implantação do valor do piso de forma justa, além da ratificação de que a aplicação da legislação e o consequente valor deve ser implantado a partir do salário base.
A superintendente demostrou apoio e [re]conhecimento da luta feita pelos trabalhadores/trabalhadoras da Enfermagem e sinalizou que a mobilização deve ser feita “com inteligência e paciência”.
“Estamos mobilizando a categoria no sentido de estar preparada para atender ao chamamento das entidades representativas. Precisaremos lutar muito ainda diante dos desafios que serão impostos, principalmente, no serviço público municipal. Manter a cabeça erguida para não cansar e permanecer firme até que o Piso Salarial seja realidade no contracheque como sempre sonhamos”, comentou a conselheira fiscal do Sindseps, Natale Souza.
Opinião semelhante é apresentada pelo diretor Everaldo Braga. Segundo ele, a ação do Sindseps continuará ainda mais estratégica e moldada pelos trabalhadores/trabalhadoras nas assembleias. “Dialogamos e deliberamos que após cada reunião com a Prefeitura de Salvador, estaremos levando os relatos para a categoria. Temos tido atitude proativa e estratégica, sendo direcionada pelas decisões das assembleias. Assim continuará sendo. Temos a parceria com os colegas que estão na comissão para ajudar a mobilizar os colegas e discutir as diversas nuances dessa questão de forma exaustiva. Junto com a diretora Lilia Cordeiro, comissão e quem mais se dispuser em contribuir, vamos construir os próximos passos dessa luta”, pontuou Braga.
Infelizmente não pude comparecer por força maior. Pois faço parte da comissão.
Estou na torcida também por dias melhores.