A mobilização dos servidores municipais da saúde nesta terça-feira (24) foi considerada pela diretoria do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) como um “momento emocionante e de reafirmação da luta”. Os trabalhadores lotaram a quadra de esportes do Ginásio de Esporte do Sindicato dos Bancários, no centro da capital baiana e definiram por uma paralisação de 72 (setenta e duas) horas que será iniciada no próximo dia 31 de maio.
Durante a assembleia, várias manifestações apontaram o trabalho feito durante a pandemia pelos profissionais de saúde. Além disso, lembraram também dos constantes casos de violência nas unidades de atendimento ao público. Segundo o diretor Leo Lordello, a ação efetiva dos trabalhadores da saúde municipal permitiu o combate à pandemia mesmo sem a vacina. “Quando todos temiam a Covid, nos enfrentamos a doença de frente. Quando vacinar era uma das forma de salvar vidas, nós garantimos que a capital baiana fosse destaque na imunização. Isso tudo sendo agredidos todos os dias. Quero dizer com isso que não vamos ter medo de assédio, pressão, ameaça ou algo que tente nós tirar do caminho de nossa mobilização”, disse Lordello.
Campanha Salarial – Os trabalhadores da Prefeitura de Salvador reinvidicam a reposição inflacionária na ordem de 56,07% que correspondem às perdas causadas pela infração durante o período em que não houveram reajustes financeiros. Além disso, os servidores pedem incremento no auxílio alimentação e mudança no modelo de concessão do auxílio transporte.
Assembleia movimentada e participativa.
Considero que além, da legitimidade da pauta salarial e do avanço no plano, já passou da hora de aceitarmos passivamente, que os cargos na SMS (dirigentes e gestores) sejam ocupados por pessoas estranhas ao quadro. Os cargos devem ser ocupados pelos servidores concursados de carreira. Até mesmo o Secretário de Saúde indicado pelo prefeito d plantão, deveria ser sabatinado na CMS para avaliar se tem as condições necessárias para assumir o cargo.
A Prefeitura tem que fazer cumprir o disposto em nosso Plano de Cargos neste sentido. Continuamos cobrando.