O risco biológico volta a assustar os trabalhadores do serviço público municipal de Salvador. A reclamação mais recorrente tem sido a falta de equipamentos de proteção individual (EPI’s) para atuar no combate à Covid-19 nas unidades de saúde pública. A situação ainda sem solução adequada e suficiente foi motivo do mandado de segurança impetrado pelo Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), no último dia 20 de março. Com o deferimento do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ/BA), a medida obriga a Prefeitura de Salvador a fazer a distribuição imediata de EPI’s sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
As denúncias recebidas pelo sindicato são repassadas para a gestão municipal e os diversos casos que interferem na prestação de serviços aos pacientes foram apontados em reunião na sede da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na última terça-feira. Segundo o coordenador do Sindseps, Bruno Carianha, o atendimento na rede de saúde pública municipal é mantido pela coragem e abnegação dos servidores. “Ao longo do tempo em várias situações tem sido assim. Os colegas compram suprimentos para manter alguns serviços funcionando. Com o risco do contágio e a necessidade de se protegeram, muitos estão comprando luvas, máscaras e álcool para utilizar no trabalho diante da falta desses materiais fornecidos pela Prefeitura”, disse Carianha.
O sindicalista buscou sensibilizar os fornecedores desses materiais para que não inflacionem os preços ou façam especulação com os produtos. “A lei do mercado onde demanda e oferta se alimentam não deve prosperar neste momento. Esses itens são básicos em qualquer momento para o atendimento em saúde. Peço aos empresários que não dificultem a aquisição pelo Poder Público neste momento difícil de nossa sociedade”, apelou.
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Permanece a falta de EPI, o básico que é a máscara cirúrgica desde a semana passada acabou e não chegou na Unidade. Entendo que o uso irresponsável dos insumos acarreta custos desnecessários a gestão mas esta demais! Tudo contado, álcool gel, sabão liquido, papel toalha (artigo de luxo, DIGA-SE DE PASSAGEM)… Enfim, falta de respeito com os profissionais e ainda mais nesse período de calamidade.