“Viemos cobrar medidas investigatórias para diversas denúncias que chegaram ao nosso conhecimento. São situações que precisam de rigor na apuração, oitivas ds testemunhas e o devido esclarecimento para o bem da coisa pública. Temos operações especiais sendo usadas em benefício pessoal na Guarda Municipal e isso foi trazido em provas documentais. Além disso, a condução da Corregedoria tem sido algo abusivo que não condiz com a correção necessária ao órgão e tudo isso tem início na figura do corregedor”. Com esse depoimento, o diretor do Sindseps, Bruno Carianha comentou a reunião entre diretores da entidade e a promotora Rita Tourinho, na sede do Ministério Público da Bahia (MP/BA), na tarde dessa terça-feira (12).
Diversos temas foram tratados e a intervenção do MP/BA fora solicitada para que os procedimentos devidos sejam instaurados junto aos entes responsáveis pela solução ou encaminhamento e responsabilidades sejam exigidas. O vínculo dos colegas PS’s da Transalvador foi um dos temas discutidos durante o encontro. Segundo o diretor Helivaldo Alcântara, um rol de documentos foi sugerido para a promotoria que apontam encaminhamentos para resolver definitivamente essa questão. Disse ainda que será necessários outros entendimentos envolvendo a gestão municipal e o sindicato. “Apresentamos documentos legais que contribuirão na solução dessa demanda dos colegas da Transalvador. Entendemos que será necessário o envolvimento da Semge, do MP junto com o Sindseps. Nós representamos os interesses dos colegas e não pouparemos esforços. Haverá uma nova reunião e o caminho continuará sendo trilhado. Até lá permanecemos pesquisando e estudando alternativas com nosso departamento jurídico”, afirmou Alcântara.
O diretor jurídico do Sindseps, Alex Mendes falou sobre outras pautas apresentadas na reunião. Para ele, os temas são sensíveis e precisam de investigação por parte do MP baiano. “Recebemos denúncias de assédio moral e sexual, desvios de medicamentos e insumos, coações e outros comportamentos inaceitáveis no serviço público. Apresentamos essas denúncias e ficaremos vigilantes em relação aos procedimentos adotados pelo Ministério Público. Queremos acabar com condutas que prejudicam os colegas e abastecem o fisiologismo político corrupto”, declarou Mendes.
A próxima reunião com o MP/BA está agendada para o dia 12 de março. Na oportunidade, novos documentos levantados serão trazidos para apreciação da promotoria.