Em greve desde o último dia 15 de março, os servidores municipais de Salvador realizaram na manhã desta terça-feira, 05, mais uma assembleia em frente a Câmara Municipal, onde de lá decidiram sair em caminhada até a sede do Ministério Público da Bahia, no bairro de Nazaré. Com esta ação, os servidores pretendem buscar junto ao órgão, uma intermediação com a Prefeitura do Salvador, no intuito de criar soluções para o empasse, que já dura mais de 20 dias.
A categoria questiona ainda que a gestão municipal não cumpriu o acordo da campanha salarial de 2015 e não apresentou contraproposta para a pauta apresentada no final do mês de janeiro relacionado ao ano corrente. Dentre os itens mais importantes, os servidores pedem reajuste linear de 17% nos salários, aumento do valor do auxílio-alimentação e pagamento do piso salarial dos agentes de saúde.
Com a greve tendo sido iniciada no último dia 15 de março, a categoria apresentou proposta de negociação que envolvia o desbloqueio imediato dos salários retidos e abono dos dias de mobilização. Mesmo com a garantia a reposição das horas pelos trabalhadores, a titular da Semge rechaçou a proposta e reafirmou a que a gestão mantém o corte do ponto e a consequente retenção dos vencimentos. A decisão unilateral do prefeito confirmada pela secretária da Semge não foi aceita pelos servidores presentes na assembleia e a greve foi mantida com forma de força a prefeitura a retomar as conversas no sentido de estabelecer a normalidade.
Na manhã do último sábado, 02, a categoria protestou na orla marítima. A ação aconteceu na frente da sede da Salvamar, em Patamares.