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Assembleia é para decidir: servidores decidirão rumos da mobilização na #campanhasalarial2016

A falta de diálogo por parte da Prefeitura de Salvador para negociar itens apontados pela categoria desde o dia 29 de janeiro pode levar os servidores municipais a deflagrarem uma greve por tempo indeterminado. Uma assembleia geral dos trabalhadores acontece na próxima quinta-feira (10), às 08h, na quadra de esportes do Ginásio dos Bancários, na Ladeira dos Aflitos, no centro da cidade.

A diretoria do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador – Sindseps apresentou a pauta de reivindicações da categoria com antecedência, na intenção de iniciar as negociações com brevidade, visto que por conta de regras previstas na Lei Eleitoral, os prazos para reajustes salariais no Poder Executivo são diminuídos e podem até mesmo impedir que existam efeitos financeiros para os trabalhadores.

Segundo o coordenador geral do Sindseps, Everaldo Braga, os servidores municipais produziram a pauta da campanha salarial de 2016 e protocolaram em diversos órgãos para que os gestores tomassem conhecimentos e realizassem análises prévias para a Mesa Permanente de Negociação. “Tivemos essa precaução de iniciar a nossa mobilização e acionar a gestão municipal para que fizessem estudos de impactos financeiros das nossas reivindicações. Passados mais de trinta dias, nenhuma reunião foi feita e não há qualquer sinalização de que haverá entendimentos de que os pontos apresentados são necessários para o bom funcionamento da máquina pública. Já fizemos várias assembleias e a categoria tem garantido tempo para que os procedimentos burocráticos fossem feitos pelos gestores e aprovado pelo prefeito. Chegou o momento de decidir outra forma de buscar a negociação”, disse Braga.

O dirigente do sindicato diz ainda que o prefeito  também tem conhecimento da pauta dos servidores municipais e prefere a ameaça de corte de pontos para esvaziar a mobilização dos trabalhadores. Na sua opinião, existe uma falta de interesse do chefe do Executivo em negociar com a categoria. “Protocolamos a pauta no Palácio Thomé de Souza e até o momento, nem mesmo um ofício declarando o recebimento do conteúdo veio como resposta. Parece que há uma clara intenção de postergar a negociação para que os impedimentos da Lei Eleitoral sejam usados como argumentos vazios e os servidores sejam penalizados sem aumento e com a inflação dos últimos doze meses corroendo os salários. Em caso de uma greve decidida pela assembleia geral, podem aguardar declarações oficiais do prefeito dizendo que houve ruptura por parte do sindicato. A decisão unilateral de não negociar tem sido dele”, disse Everaldo Braga.

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Um comentário

  1. Falta regularizar o artigo 52 dos Assistentes Administrativos.Pois não há avanço de nível pois o artigo 52 ainda não foi regularizado.É preciso cobrar que se cumpra o acordo.Além disso querem extinguir a função de Assistente Administrativo. Vocês vão deixar?Afinal existe milhares de servidores nessa função! Eu sou mais um entre milhares. Exijo respeito.George.

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