Uma cena lamentável e que fere a dignidade dos guardas municipais de Salvador. A situação do fardamento destes trabalhadores chega a ser uma afronta ao zelo com a coisa pública.
A imagem mostra dois guardas municipais em serviço. Uma servidora utiliza fardamento incompleto e outro servidor nem mesmo ostenta a camiseta da instituição. Não há como culpar estes trabalhadores, pois os mesmos não tiveram o vestuário completo e os demais equipamentos que compõem a plenitude da farda da Guarda Municipal de Salvador.
Os servidores questionam a falta de entrega dos fardamentos e diversas argumentações vazias são apresentadas pela gestão da Susprev. A última alegação foi de que a empresa vencedora da licitação teria entregado itens da farda em desacordo com a contratação. Sem nenhuma punição, a tal fornecedora continua atrasando a entrega da compra efetuada.
A direção do sindicato cobrou explicações da Semge, que por sua vez, exigiu explicações da gestão da Susprev que ofereceu a mesma resposta. Diante disso, o titular da secretaria estabeleceu prazos para que tal situação fosse solucionada e iniciou estudos de impacto para a oferta do auxílio-fardamento. Tal opção se mostra mais eficaz para o devido fardamento de toda a corporação de acordo com os padrões estabelecidos.
Mesmo algumas peças deste vestuário existentes no almoxarifado da Susprev não são possíveis de serem utilizadas pelo eminente risco de contaminação decorrente dos alagamentos que constantemente atingem a sede do órgão.
Enquanto uma fornecedora que contrata com o poder público utiliza de práticas danosas aos cofres públicos, a inércia em resolver situação tão delicada prejudica a imagem de uma corporação que busca respeito e reconhecimento da sociedade.