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“Ferramentas amoladas”: servidores prontos para nova batalha por isonomia na Sucop

"Ferramentas amoladas" da Sucop. Guerreiros e guerreiras mobilizados para mais uma luta
“Ferramentas amoladas” da Sucop. Guerreiros e guerreiras mobilizados para mais uma luta

Uma manhã que relembrou vários momentos históricos na luta com a marca forte do Sindseps. Dezenas de guerreiros e guerreiras da Sucop estiveram na sede do sindicato para traçar novas estratégias de luta para diminuir as desigualdades na categoria.

Buscando reparar erros que estão se perpetuando por omissão e descaso da gestão municipal, as “ferramentas amoladas” do serviço público municipal buscaram a parceria sempre presente do nosso sindicato. A intenção dos trabalhadores e trabalhadoras é garantir a isonomia salarial e a nomeação de servidores nas funções que exercem na prática.

A presença maciça dos servidores da sede do Sindseps é uma clara demonstração de confiança na entidade e em sua direção. O debate e a exposição de ideias durante a reunião nesta terça-feira (14) foi proporcionado pela postura democrática da atual gestão.

Ao final da reunião ficou decidido que o sindicato deverá pedir providências ao Ministério Público da Bahia (MP/BA) para que intervenha junto à gestão municipal, no objetivo de igualar os salários de servidores que desempenham funções iguais, mas que ainda estão com nomeclaturas diferenciadas. Além disso, os trabalhadores apontaram o ajuste de funções para profissionais que desempenham atividades técnicas e ainda percebem salários de ajudantes.

foto: Jeremias SilvaOutra iniciativa definida foi a reivindicação de gratificações para estes servidores, na ordem de 60% do salário, para compensar as perdas no período, onde estiveram em condições salariais precarizadas pela gestão municipal.

Presente na reunião, a diretora Dalva Maria – de maneira entusiasmada – foi enfática em afirmar a determinação da categoria em reviver mobilizações históricas. “Quem sempre foi protagonista da luta não poderia ficar adormecido. Estou orgulhosa da categoria que eu faço parte. Atendendo ao chamado do sindicato de maneira tão expressiva é uma demonstração de confiança tamanha. Por outro lado, nossa responsabilidade também aumenta na mesma proporção. Essa parceria entre Sindseps, Ascop e o trabalhador será vencedora novamente. Voltamos firmes na batalha”, disse Dalva.

foto: Jeremias SilvaO diretor Jefferson Maciel concordou com Dalva Maria e expressou sua opinião em relação ao ato na manhã desta terça-feira. Satisfeito com as presenças do colegas em mais uma convocação do sindicato, o diretor enalteceu a participação coletiva. “Vimos aqui a união de uma categoria que nunca fugiu do embate. Quando nós entramos em uma guerra é para vencer e não será diferente agora. Nossa mobilização é estratégica e sempre atinge seus objetivos. Sou soldado deste exército de “ferramentas amoladas” e essa condição ninguém tira de meu coração. A força do Sindseps aumenta nosso poder de agir. Vamos ser vencedores, mas precisamos estar unidos em mais uma batalha por dignidade”, declarou Jefferson.

Para o diretor Everaldo Braga, o momento de interação e diálogo com os servidores da Sucop foi importante para mostrar que a categoria continua mobilizada e parceira do seu sindicato. “Fiquei muito contente com o debate de ideias que aconteceu nesta reunião. Apesar de vários modelos de estratégias, a intenção era única: corrigir distorções salariais e exigir dignidade. Quem imagina que uma conquista nos acomoda, está engando, pois somos sempre atentos e determinados em avançar muito mais.foto: Jeremias Silva Vamos seguir o caminho apontado pelos trabalhadores e trabalhadoras e tomar as providências devidas para valorizar que literalmente cuida da estrutura da cidade”, afirmou Braga.

“Essa categoria é aguerrida e conhecida pela vontade e coragem. Homens e mulheres destemidos que fizeram a história da luta sindical no serviço público de Salvador. Sinto uma grande honra em poder representá-los em parceria com a Ascop. Não tenho dúvidas de que lutaremos de maneira grandiosa e seremos recompensados pela nossa capacidade de permanecer firmes e mobilizados”, concluiu Everaldo.

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