Os profissionais de Enfermagem lotados no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) iniciaram uma paralisação de 24 horas nas suas atividades nesta sexta-feira (13).
A categoria reclama das condições oferecidas pela gestão municipal para os trabalhadores. A principal reclamação é por conta de uma gratificação ofertada apenas aos médicos. Questionando a necessidade de tratamento com isonomia entre os servidores, os enfermeiros exigem que a classe também tenha direito ao incentivo financeiro. Outro ponto apresentado pelos trabalhadores é a falta de estrutura para o bom funcionamento dos serviços.
As viaturas quebradas no pátio da sede do órgão, no bairro do Pau Miúdo, provam a reclamação feita. Vários veículos estacionados em meio a vegetação estão sendo destruídos pela ação do tempo.
Para o diretor do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), Everaldo Braga, o contribuinte é penalizado com o descaso da administração municipal com o SAMU 192. “A paralisação deste serviço é extremamente danosa para a cidade. Esses trabalhadores estão mostrando que a Prefeitura de Salvador está descuidando dos recursos públicos. Deixar ambulâncias novas para serem destruídas no meio do mato é um crime contra a vida. A valorização dos servidores está sendo negada sob a alegação de que o dinheiro só dá para atender aos médicos. Dizer que a gratificação é para garantir a assiduidade dos médicos é uma afronta aos demais integrantes das equipes de trabalho”, declarou Braga.